“Operação Última Linha” cumpriu mandados de prisão, busca e apreensão e localizou artefatos explosivos.
Nesta sexta-feira, 15 de agosto, a Polícia Civil, por meio da 2ª Delegacia Regional em Ubá, deflagrou a “Operação Última Linha”, visando o cumprimento de mandado de prisão temporária, mandados de busca e apreensão domiciliar e apreensão de instrumentos relacionados a crime em desfavor de um jovem de 18 anos.
O investigado é apontado como principal articulador dos ataques ocorridos contra um guarda municipal de Ubá, tendo, segundo apurado, fornecido apoio logístico e entregue artefatos explosivos utilizados no atentado à residência do agente público.
Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram apreendidos artefatos explosivos semelhantes aos utilizados no ataque, além de dois veículos, um deles identificado como o automóvel utilizado no dia da ação criminosa.
O ataque
No dia 3/8, dois indivíduos se deslocaram até a residência do guarda municipal com o objetivo de intimidá-lo em razão de sua atuação profissional, mesmo estando o agente em período de férias. Ao chegarem ao local, houve um desentendimento com familiares do GCM, resultando em vias de fato, situação registrada em vídeo e amplamente divulgada nas redes sociais.
Na noite de 4/8 e na madrugada do dia seguinte, diversos indivíduos praticaram atos de vandalismo, ameaça e intimidação contra o imóvel do guarda municipal e seus familiares. As ações, de cunho nitidamente intimidatório, também foram divulgadas na rede social Instagram.
Investigações
De acordo com o delegado Giovane Dantas, responsável pelo caso, a denominação da operação representa a resposta da PCMG ao avanço da criminalidade e aos ataques pessoais a agentes públicos. “Todos os instrumentos legais serão utilizados para preservar a ordem e a paz social”, afirmou.
As investigações prosseguem para identificar os demais envolvidos e apurar as respectivas responsabilidades penais.
Jornal O Vigilante Online com PCMG














