Encontro teve a parceria do Sindicato Rural de Leopoldina e foi realizado com produtores do município de Leopoldina.
O SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e o Sindicato Rural de Leopoldina promoveram na terça-feira, dia 25 de março, uma reunião de resultados do grupo que integra o Programa de Assistência Técnica e Gerencial ao Produtor Rural (ATeG). O evento foi realizado num dos salões da ACIL e contou com a presença de produtores rurais e representantes do SENAR e Sindicato Rural de Leopoldina.
Gustavo Martins Falcão de Souza (foto abaixo), Analista Técnico pelo Escritório Regional do SENAR de Juiz de Fora, conduziu a reunião diante de produtores rurais entusiasmados com o trabalho. A reunião também contou com as presenças do Técnico de Campo do SENAR – Antônio Amâncio Pimentel Pereira, Sílvio Quintão Braga – Supervisor Técnico de Campo do SENAR e Fabiano Lopes Barbosa – Agente de Desenvolvimento Rural (ADR) em Leopoldina.


“O Programa ATeG tem a duração de dois anos (ciclos de 12 meses) e seu objetivo é proporcionar assistência técnica e gerencial aos produtores rurais que participam do grupo”, explicou Gustavo à Reportagem, informando que o Técnico de Campo faz visitas mensais às propriedades.
A reunião de resultados do grupo serve para avaliar os indicadores de produtividade das propriedades participantes durante o primeiro ano de atividades do programa ATeG, que tem a duração de dois anos, gratuitos, proporcionando aos parceiros, assistência técnica e gerencial, cuja gestão é considerada o grande diferencial do SENAR.
Promovido pelo Sindicato Rural de Leopoldina, entidade presidida pelo pecuarista Salviano Junqueira Ferraz, em parceria com o Escritório Regional do SENAR Juiz de Fora, responsável pelo atendimento a 113 municípios, os encontros de produtores são realizados sempre aos finais de cada ciclo, geralmente aos finais dos anos, para que possam ser discutidos os resultados que foram obtidos pelos produtores ao longo desse período.
O Analista Técnico Gustavo enfatizou que a reunião possibilita aos produtores ressaltar quais as melhores ações adotadas e poder compartilhar estas informações com o restante da turma. “Com isso, pretende-se aumentar ainda mais a rentabilidade das propriedades leiteiras”, destacou.
Durante o encontro do Programa de Assistência Técnica e Gerencial ao Produtor Rural (ATeG) foi realçada a importância do diagnóstico do primeiro ciclo (primeiro ano), visando o planejamento estratégico com as metas para o segundo ano do programa.
Antônio Amâncio Pimentel Pereira (foto), Técnico de Campo do SENAR, é nascido e criado em Leopoldina. Ele atua no município atendendo 30 propriedades, de maneira gratuita para os produtores rurais, e também em duas propriedades em Volta Grande. Antônio faz o acompanhamento técnico e de gestão das propriedades.

Sílvio Quintão Braga (foto), Supervisor Técnico de Campo do SENAR na regional 07, de Juiz de Fora, reside em Senador Côrtes. Ele supervisiona 13 grupos de leite e corte, compostos por 13 técnicos de campos e 13 sindicatos rurais.

Agente de Desenvolvimento Rural (ADR) do SENAR, o leopoldinense Fabiano Lopes Barbosa atua na área do Sindicato Rural de Leopoldina desde 2017. “O SENAR é responsável pela liberação dos cursos de Formação Profissional Rural (FPR) e Promoção Social. Atualmente são aproximadamente 130 cursos disponíveis, voltados para a área rural”, comentou o ADR.

“A base do sistema FAEMG SENAR são os sindicatos. Através do ADR e do presidente do Sindicato Rural, são geradas as demandas de cursos, eventos e programas especiais pelo SENAR, que são atendidos dentro da medida da relevância para a região. O SENAR tem outros projetos, que podem acrescentar muito aos produtores de Leopoldina”, frisou o Analista Técnico Gustavo.
Na avaliação de Gustavo, hoje Leopoldina é um polo que tem uma tradição muito grande no leite, com várias empresas captadoras de leite na região. “Devido a problemas de mão de obra, alguns produtores têm migrado para o gado de corte, então a região de Leopoldina tem um potencial gigantesco para a agropecuária. O que nós precisamos, efetivamente, é fazer com que esses produtores consigam ser o mais eficiente possível, seja no leite ou no gado de corte”, concluiu o Analista Técnico do SENAR.

Durante o evento, o Jornal conversou com alguns participantes da reunião e registrou suas opiniões a respeito do ATeG. A Sra. Júlia da Silva e seu esposo Paulo Cesar Gonçalves da Silva (foto abaixo) são proprietários da Fazenda Rochedo, localizada no distrito de Ribeiro Junqueira. Eles participam desde o começo do Programa ATeG. “Tivemos mais tranquilidade para trabalhar depois que o Projeto teve início. O Técnico Antônio está lá para nos ajudar. Notei que tivemos um resultado melhor, a produtividade aumentou depois da assistência do SENAR”, informou a Sra. Júlia. “A parceria sempre ajuda, fazendo com que a gente insista, não desista. É um aprendizado muito grande o Programa”, afirmou Paulo Cesar.

Renan Bartole Ramos Resende (foto), produtor rural e veterinário é proprietário do Sítio Bela Vista, localizado próximo ao bairro Fortaleza, em Leopoldina, na BR-116. “O Programa é muito bom, principalmente na parte gerencial dos dados de despesa, ganho e produtividade por hectare. Houve uma mudança para melhor”, comentou Renan.

Para o proprietário do Sítio São José, Gabriel do Bem Jendiroba (foto), do Sítio São José, na Estrada velha de Cataguases, o Programa agrega valor à gestão de sua propriedade, que se profissionalizou ao participar do ATeG. “O técnico nos passa muitas informações, muito conhecimento, o que fez a produção do leite aumentar e a despesa diminuir”, contando que pretende continuar no grupo.

O Sítio Saudade está localizado em Leopoldina ao lado do Horto Florestal. Seu proprietário, Fábio Correa Silva (foto) está há um ano e dois meses no Programa. “O ATeG é muito bom. Tínhamos um trabalho sem orientação e hoje recebemos a visita do veterinário uma vez por mês, dedicando a toda a parte reprodutiva dos animais, com orientações sobre medicamentos e alimentação do rebanho, por exemplo. O resultado veio na produção, quando ele começou eu tirava uma média de 70 / 80 litros e hoje eu estou com 250 litros e as vacas todas prenhas. Estou muito satisfeito”, declarou.

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