Decreto do Executivo Municipal vai na mesma direção do Senado Federal que aprovou na última quarta-feira (18) projeto de lei que proíbe o uso dos aparelhos nas salas de aula dos ensinos infantil, fundamental e médio das escolas públicas e particulares do país.
Ciente de que os estudantes são o maior patrimônio da cidade e que a sala de aula é um ambiente fundamental para construir um futuro promissor para as próximas gerações, o prefeito de Leopoldina, Pedro Augusto Junqueira Ferraz, assinou nesta segunda-feira, dia 23, um decreto que proíbe o uso de celulares nas salas de aula das escolas municipais a partir do próximo ano letivo, em 2025.
A medida, que foi amplamente discutida com profissionais do setor educacional, tem como base estudos recentes da UNESCO que apontam uma queda significativa no desempenho acadêmico de alunos que utilizam celulares regularmente durante as aulas. O objetivo do decreto é fortalecer a concentração e o aprendizado dos estudantes, promovendo um ambiente mais produtivo e focado nas atividades pedagógicas.
O decreto prevê exceções para o uso dos aparelhos em casos específicos, como emergências, e orienta os servidores das escolas a esclarecerem todas as dúvidas dos pais e responsáveis pelos estudantes sobre a nova regra.
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“Nossos estudantes são os nossos maiores patrimônios e investir em educação é investir no futuro da nossa cidade. Medidas como essa reforçam o nosso compromisso com o desenvolvimento pleno dos nossos brasileirinhos,”, disse o prefeito Pedro Augusto.
A Secretaria Municipal de Educação realizará campanhas informativas nas escolas para explicar a importância da medida e promover a conscientização de toda a comunidade escolar. A expectativa é de que a nova regra contribua para um ambiente educacional mais produtivo e enriquecedor para os alunos.
Senado Federal
O Senado aprovou, em votação simbólica, na última quarta-feira (18), o projeto de lei que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo celulares, nas salas de aula dos ensinos infantil, fundamental e médio das escolas públicas e particulares do país. Como foi mantido o texto aprovado pelos deputados, segue agora para sanção presidencial.
Apesar da proibição, o celular poderá ser levado na mochila. O aparelho não pode ser utilizado entre o início do período de aula até o final. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado na sua mochila ou no espaço definido pela escola, para que tenha concentração total na aula.
Em uma rede social, o ministro da Educação, Camilo Santana comemorou a aprovação e disse que a restrição, sendo sancionada pelo presidente Lula, passa a ser implementada no ano que vem.
Jornal O Vigilante Online com Prefeitura de Leopoldina e Agência Brasil
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