De olho nos criminosos que atentam contra menores, Operação Hagnos mobiliza profissionais para apurar e estimular denúncias em todo o estado.
Profissionais das forças de segurança do Governo de Minas e de áreas parceiras realizam, nesta quarta-feira (13), visitas a escolas em diversas regiões do estado para levar informações sobre os diferentes tipos de violências praticadas contra crianças e adolescentes, além de orientar sobre como pedir ajuda e os canais de denúncias.
Dados do Observatório de Segurança Pública, da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), mostram que os crimes sexuais contra crianças e adolescentes tiveram redução tanto em Minas Gerais quanto na capital, no período de janeiro a setembro, comparando 2023 e 2024.
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No ano passado foram registrados 5.875 crimes e, este ano, no período avaliado, são 5.699 registros no estado. Em Belo Horizonte, a redução é de 12%, passando de 754 ocorrências no ano anterior para 660 este ano.
Os crimes avaliados envolvem importunação sexual, exploração sexual de menor e assédio sexual. E, com o objetivo de reduzir ainda mais esses índices e aumentar as denúncias via Disque 181, a Operação Hagnos foi desencadeada no dia 1º, com a realização de inúmeras ações preventivas e repressivas em todo o estado.
Na última quarta (6) a Polícia Civil de Minas Gerais prendeu seis indivíduos, suspeitos de crimes contra crianças e adolescentes. A ação foi realizada em conjunto com a Polícia Federal, que apreendeu dispositivos eletrônicos de dois alvos investigados, um deles preso em flagrante na capital mineira.
Ao longo de todo o mês de novembro, a Sejusp tem coordenado o fomento a ações específicas de combate aos crimes contra as crianças e adolescentes das forças de segurança – Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Corpo de Bombeiros Militar – e instituições parceiras, como a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese-MG), o Sistema Socioeducativo e a Subsecretaria de Prevenção Social à Criminalidade da Sejusp.
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Para o superintendente de Integração e Planejamento Operacional da Sejusp, Bernardo Naves, “é essencial que as crianças e os adolescentes saibam que não estão sozinhos e que existem canais de apoio para eles. Falar sobre sinais de abuso e maneiras de prevenir situações de risco é essencial no ambiente escolar”.
Um balanço final das ações preventivas, repressivas e ostensivas será realizado ao término da Operação Hagnos, no fim do mês. Até lá, investigações estarão em curso e cumprimentos de mandados contra criminosos também devem ser realizados pelas forças de segurança.
Jornal O Vigilante Online com Agência Minas
