68º Batalhão de Polícia Militar em Leopoldina dá dicas de como evitar estes golpes. Os criminosos usam informações até de redes sociais das vítimas para aplicar golpes.
Conhecido em todo Brasil, o golpe do falso sequestro causa prejuízos financeiros na vítimas que fazem transferências bancárias a fim de resgatar pessoas do círculo social familiar, como filhos, pais, entre outros parentes.
O 68º Batalhão de Polícia Militar informou nesta terça-feira, 6 de agosto, que até o presente momento, não há registros de sequestros ou quaisquer atentados à vida de pessoas relacionadas às ameaças feitas por meio do golpe da ligação telefônica na área de sua abrangência.
A corporação esclareceu que este tipo de golpe visa gerar medo e pânico, induzindo as vítimas a efetuarem pagamentos ou fornecerem informações pessoais.
A Polícia Militar também reforçou a importância de manter a calma ao receber este tipo de ligação e de seguir as seguintes orientações:
- Desligue imediatamente a ligação e tente entrar em contato com o suposto sequestrado.
- Não forneça informações pessoais ou financeiras.
- Procure imediatamente a Polícia Militar pelo telefone 190 e registre a ocorrência.
A PM está empenhada em garantir a segurança de todos os cidadãos e informou que continua monitorando e investigando qualquer denúncia recebida.
“A participação da comunidade é essencial para coibir ações criminosas e fortalecer a segurança em nossa região. Contamos com a colaboração de todos para que, juntos, possamos manter a paz e a tranquilidade em nossas cidades.”
Como funciona o golpe do falso sequestro?
Como acontece o falso sequestro, afinal? O telefone toca. No visor, um número desconhecido. Alguém do outro lado simula uma voz de choro e medo, chama você de mãe ou pai e diz que foi sequestrado. Se você der sinais de que acreditou na história, outra pessoa pega o telefone, faz ameaças e diz para depositar uma quantia em determinada conta bancária. O roteiro pode variar um pouco, mas esse é o básico.
Os criminosos, muitas vezes presos, ligam de dentro da cadeia para números aleatórios até encontrar alguém que demonstre acreditar no suposto sequestro. Nesses casos, a própria vítima começa a passar informações que ajudam o criminoso a preencher as lacunas para completar o golpe. “Filha, é você?” ou “Patrícia, onde você está?” são reações comuns de quem recebe esse tipo de ligação. A pessoa pode até ter conhecimento de que esse tipo de golpe existe, mas é tomada pelo pânico e não percebe a fraude.
A simulação continua, e os criminosos ficam na linha até que o valor exigido seja transferido para a conta que eles passaram. Em seguida, eles fazem outra transferência rapidamente para tirar o dinheiro daquela conta. Assim, mesmo que a vítima denuncie o golpe no banco, não é mais possível fazer o reembolso, porque o dinheiro já foi movimentado.
Outra possibilidade é a de os criminosos enviarem um motoboy à casa da vítima para receber o dinheiro e outros objetos de valor, como joias, como pagamento pelo “resgate”. Por fim, algumas quadrilhas chegam até a obrigar as vítimas a irem a agências bancárias para sacar ou transferir os valores.
Jornal O Vigilante Online com 68° BPM de Leopoldina










