Julgamento aconteceu no plenário do Fórum Doutor José Gomes Domingues. Crime foi em 2016.
Os dois acusados de envolvimento na morte de Joelma Ferreira Montes Basilio, em Leopoldina, em outubro de 2016, foram inocentados pelo Tribunal do Júri.
O julgamento teve início na terça-feira, 9 de julho, no plenário do Fórum Doutor José Gomes Domingues e terminou na noite desta quarta, 10, por volta de 21h30.
De acordo com as informações, o Conselho de Sentença decidiu inocentar o marido da vítima e uma mulher apontada como namorada dele por ausência de provas.
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O crime aconteceu em outubro de 2016 no Bairro Quinta Residência, onde o casal morava com os filhos. Conforme foi apontado pela perícia à época, Joelma foi morta após ser atingida na cabeça e no rosto por algum objeto “perfuro cortante”.
Segundo o registro policial do crime, a vítima, que tinha 41 anos na época, foi encontrada morta pelos seus dois filhos, um de 15 e outro de 19 anos, em seu quarto onde estaria dormindo. O marido dela relatou aos policiais que saiu para trabalhar às 6h30min daquele dia e por volta de 11h recebeu a notícia da morte da esposa, por meio de um amigo de seu filho.
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No horário da morte de Joelma os filhos estariam dormindo no sofá da casa, conforme eles próprios disseram à polícia, acrescentando ainda não terem ouvido nenhum barulho até o momento em que acordaram, por volta de 10h. Logo depois, às 10h20, como sabiam que a mãe não tinha costume de dormir até tarde, resolveram ir até o quarto dela e a encontraram deitada e ensanguentada. Eles pediram socorro e solicitaram que um amigo avisasse ao pai sobre o ocorrido.
A Redação esclarece que disponibilizou espaço ao Ministério Público e Defensoria Pública para se pronunciarem sobre o julgamento.
Confira a Nota do Ministério Público:
“Passados quase oito anos do brutal homicídio de Joelma Ferreira Montes Basílio, a maioria dos jurados, após dois exaustivos dias de julgamento, entendeu não haver elementos comprobatórios nos autos de que os acusados são os autores do crime. Embora o resultado seja contrário ao que foi sustentando pela acusação durante os debates, o Ministério Público respeita a soberania do resultado e tem a certeza de, ao lado do Assistente de Acusação, não ter poupado esforços em prol da defesa da memória da vítima , bem como dos familiares e amigos enlutados. Contudo, não obstante respeitar o entendimento dos jurados, informa que irá recorrer da decisão, já que contrária à prova dos autos.”
