A autora apresenta ‘Entre dois planetas’, uma diferente visão sobre os seres alienígenas, que no livro são grandes aliados da humanidade.
A escritora leopoldinense Rosane de Oliveira Lacerda estreia na literatura com a obra de ficção científica “Entre dois planetas”, livro que acaba de chegar às livrarias e propõe uma relação de respeito, ajuda mútua e paz entre os seres, sejam humanos ou não.
Rosane estudou no Colégio Imaculada Conceição e fez Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em 1978. Atuou como advogada no quadro jurídico do Banco do Brasil por mais de 20 anos, residiu em outras cidades e após aposentar-se Rosane está de volta à sua terra natal, onde nasceu em 1960.
Através do livro “Entre dois planetas”, com o selo da Editora Viseu, a autora, que adota o pseudônimo “Roli”, apresenta aos leitores uma diferente visão sobre os seres alienígenas, geralmente retratados pelo cinema e literatura como criaturas asquerosas, maléficas e prontas para dominar o mundo. No enredo eles são apresentados como grandes aliados da humanidade.
Em entrevista concedida ao Jornal O Vigilante Online, Rosane de Oliveira Lacerda fala de suas origens, revela detalhes sobre sua inspiração como escritora e detalhes do livro “Entre dois planetas”, escrito após ela ter visto um objeto voador não identificado. Ela também comenta sua intenção de promover outros escritores locais e projetar Leopoldina como uma “Cidade Cultural”. Na conversa com a Reportagem, Rosane destaca a importância de Leopoldina como “uma cidade que produz muita gente boa em todas as áreas culturais e artísticas.”
Quando você partiu de Leopoldina e onde residiu? Saí de Leopoldina com 17 anos para estudar em Juiz de Fora. Morei lá por mais de vinte anos, 10 anos no Rio e 10 em Brasília. Foi uma ótima decisão voltar para Leopoldina. Estou muito feliz, porque tenho uma filha e dois netos morando aqui. E tenho irmãos, tios e primos também. Sou neta da Dona Lu, filha de José Antônio Farage Lacerda.
Você foi atraída pela leitura, pela literatura? Sempre gostei de ler e tinha facilidade em criar histórias.
Quando começou a escrever? Comecei a escrever em 2021. Acordei de um sonho que me deu a ideia para iniciar o livro. Fiz sessões de frequências de brilho que me ajudaram a descobrir essa atividade de escritora. E vi um óvni na minha janela em Brasília. Entre dois planetas é meu primeiro livro. Já estou escrevendo o segundo.
Rosane, você tem acompanhado o surgimento de novos autores em nosso município, escrevendo sobre os mais diversos temas? Como você observa esse movimento e qual a sua opinião sobre a Leopoldina atual? Temos vários escritores aqui e muitos artistas também. É uma cidade com muita gente talentosa em várias artes. Leopoldina está linda e muito bem cuidada pelo nosso prefeito.
Você esteve na Flip – Feira do Livro em Paraty. O que achou do evento? Tive o prazer de conhecer vários escritores de Leopoldina e fui com a Adriana Medeiros para a FLIP em Paraty. Gostei muito do evento. A cidade fica cheia. Muita gente interessada. Gostaria de ver uma feira dessas aqui em Leopoldina.
Durante a entrevista, Rosane externou sua intenção de também promover os outros escritores de Leopoldina. “Fiquei surpresa com tanta gente boa que encontrei aqui. Gostaria muito de promover nossa cidade como uma cidade cultural, com vários escritores. Nossa cidade é cultural, nossa terra produz muita gente boa em todas as áreas culturais e artísticas. Temos que valorizar isso, juntamente com pontos turísticos bacanas como o Morro do Cruzeiro e cachoeiras”, disse a escritora.
Sobre a importância do otimismo para nossas vidas, Rosane enfatiza: “Prioridade para o planeta, que é a nossa casa, para o ser humano e todas as espécies de vida. Perdão dos seres mais evoluídos para com as falhas dos seres humanos.”
Mais sobre o livro: O que os extraterrestres têm a nos ensinar sobre respeito?
No livro “Entre dois planetas”, uma obra de ficção científica, a escritora leva ao público leitor uma outra visão sobre seres alienígenas. Eles escolhem ficar na Terra para ajudar a humanidade em seu processo de evolução. A relação entre terráqueos e extraterrestres começa com a chegada de Max, Woud e Alex – habitantes de Lyfor – à Terra. Após uma falha mecânica causada por um acidente, eles se veem obrigados a ficar até descobrir como voltar ao espaço. Porém, quando se percebem semelhantes aos humanos, mas com diferença de mil anos de avanço tecnológico, decidem ajudar no processo de evolução do grande planeta azul.
— Vocês têm países, governantes, como aqui?
— Não. Todos somos cidadãos de Lyfor. Chegamos à conclusão que é uma bobagem dividir o planeta em países, regiões ou estados e governá-los de forma individual. Já superamos esse conceito de soberania. O que importa são as pessoas, os seres vivos de Lyfor. E mais, o que importa é o planeta, nossa casa. (Entre dois planetas, p. 83).
Neste enredo leve, a autora busca transmitir uma mensagem otimista para os leitores, com a imagem de um mundo e sociedade mais evoluídos, em todos os sentidos, principalmente no quesito saúde e bem-estar. Uma das ciências trazidas pelos lyforianos, por exemplo, é um dispositivo de Inteligência Artificial acoplado ao cérebro, que auxilia em atividades simples do dia a dia e nas grandes descobertas da medicina – como a cura para doenças cerebrais.
Convicta de que a humanidade não está sozinha neste imenso universo, a autora propõe em Entre dois planetas uma relação de respeito, ajuda mútua e paz entre os seres, sejam humanos ou não.
FICHA TÉCNICA
Título: Entre dois planetas
Autora: Rosane de Oliveira Lacerda
Editora: Viseu
ISBN/ASIN: 978-65-25436-11-1
Formato: 21 x 14cm
Páginas: 208
Preço: R$ 58,19
Onde encontrar: Amazon
Em Leopoldina o livro “Entre dois planetas” está à venda na Papelaria Central.
Exemplares autografados, diretamente com a autora, através do Instagram: rosanedeoliveiralacerda e/ou Rosane Lacerda
O Vigilante Online
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