Em meio ao cenário mundial de guerras o Colégio Imaculada Conceição em Leopoldina realizou o Projeto “CIC pela Paz”. Idealizado há aproximadamente 30 dias pela Historiadora e Professora de História Virgínia Cabral, o Projeto teve como objetivo despertar nos alunos a importância da paz entre as nações.
A iniciativa teve a participação de cerca de 150 alunos e alunas das turmas do 6º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental II do CIC, que através de cartazes feitos por eles se expressaram em relação ao tema.
Os cartazes foram expostos internamente e também na parte externa do Colégio Imaculada. A instituição de ensino, que em 2018 completou 100 anos de sua fundação em Leopoldina, tem como diretora a psicóloga Conceição Zambrano.
Nesta quarta-feira, dia 13, dois eventos completaram o Projeto “CIC pela Paz”, ganhando a Praça Dom Helvécio, na Catedral, com um grande abraço coletivo ao redor da praça, onde está a imagem de Nossa Senhora da Paz. Alunos e alunas, professores e demais colaboradores do CIC, dos períodos da manhã e tarde participaram do ato.
Durante o evento o aluno Vinícius Costa Rios (foto abaixo) do 2º ano do Ensino Médio foi convidado a ler um texto de sua autoria, intitulado “Contraste Paz e Guerra”, o qual aborda a importância da paz.
“Contraste Paz e Guerra: Ultimamente temos visto um amontoado de conflitos e divergências que deixam a população mundial atordoada com as consequências que essas guerras deixam. E, no cenário atual, o momento vivido entre Rússia e Ucrânia causa espanto não só na população desses dois países, mas também nos cidadãos do mundo inteiro, devido ao fato de não termos ideia de como esse conflito pode se expandir. Mas, diante disso, cabe a pergunta: Por que conflitos como esse acontecem em um cenário globalizado diferente do que era vivido em épocas passadas? Os noticiários trazem informações que deixam todos com uma sensação apreensiva em relação à tensão vivida entre as nações russa e ucraniana. Mas também não é para menos, visto que divergências como essas acontecendo nos dias atuais vão contra aos ensinamentos de todas pessoas que estão na posição de passar algo bom para as gerações mais jovens, que é manter sempre a paz e ‘não brigar com ninguém’, falando no português claro. Se formos olhar para os tempos passados, podemos ver que a ocorrência desse conflito é decorrente de ações passadas que acabaram eclodindo nos dias atuais. Mas, isso não é de maneira total um fator determinante para a existência do conflito entre Rússia e Ucrânia. Ações atuais também estão ligadas à tensão vivida, coisa que não deveria acontecer, já que em mundo globalizado com o avanço da tecnologia as nações envolvidas deveriam ter o conhecimento de que colocará diversas consequências à suas populações, a maioria contendo malefícios, como, por exemplo, a perda de familiares que acabam perdendo suas vidas na guerra com a tentativa de proteger seu país dos ataques de seu rival.”
Há um contraste envolvendo paz e guerra, levando em consideração a relação atual envolvendo os dois termos. Sendo assim, cabe aqui um pedido meu aos governantes de Rússia e Ucrânia: Parem com esses conflitos, vocês não podem imaginar o que estão causando a diversas pessoas. Não só para as pessoas em si, mas também estão prejudicando aspectos como a economia e a instabilidade social de seu território. Pessoas morrendo, tensão abundante, apreensão e medo do amanhã- são sentimentos e ações que estão ocorrendo e que devem parar o mais rápido possível.”
Ao Jornal O Vigilante Online a professora Virgínia Cabral declarou que iniciativas como essa são muito relevantes e se tornam necessárias para que os jovens reconheçam a importância da paz mundial, observando aspectos pessoais, individuais e coletivos, que fazem a parte do dia a dia da humanidade.
Em ambos eventos (manhã e tarde), todos rezaram e cantaram músicas que exaltam a paz entre os homens.
A guerra na Ucrânia, país do Leste Europeu invadido por tropas russas não é o único conflito da atualidade. Ao menos 28 países passam por conflitos ou mesmo combates armados desde o começo de 2022, segundo o Jornal Folha de São Paulo. Milhões de ucranianos tiveram que deixar sua pátria e procurar abrigo em outros países. Diariamente são exibidos, praticamente em tempo real, os ataques e efeitos de bombardeios sobre populações civis, inclusive crianças e idosos ucranianos, chocando a humanidade em pleno século XXI. Etiópia, Iêmen, Mianmar, Haiti, Síria, Militantes islâmicos na África (Mali, Niger, Burkina Faso, Somália, Congo e Moçambique) e Afeganistão são mencionados pelo G1 como locais onde acontecem conflitos sangrentos.
Jornal O Vigilante Online
