Familiares e amigos celebram Missa de 7º dia do empresário Mauro Tavares Ladeira, da Gráfica Leopoldina
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Familiares e amigos celebram Missa de 7º dia do empresário Mauro Tavares Ladeira, da Gráfica Leopoldina

Familiares e amigos celebram Missa de 7º dia do empresário Mauro Tavares Ladeira, da Gráfica Leopoldina

Mauro faleceu no dia 14, aos 94 anos de idade.

Foram programadas para esta quarta-feira, dia 20 de outubro, as Missas de 7º dia por ocasião do falecimento no último dia 14, do Sr. Mauro Tavares Ladeira, 94 anos, uma Missa às 07h00 da manhã na Capela do Asilo Santo Antônio, que foi celebrada pelo Monsenhor Antônio Chamel, e outra às 19h00 na Igreja São José Operário, celebrada pelo Padre Valtenir de Lima e Silva.

Mauro Tavares Ladeira, sócio fundador da Gráfica Leopoldina, faleceu na madrugada do último dia 14 de outubro. O sepultamento aconteceu às 15h00 do dia 14, no Cemitério Municipal Nossa Senhora do Carmo, em Leopoldina.

Nascido na Fazenda Aurora, em frente à antiga Aurora Têxtil, em Leopoldina, Mauro Tavares Ladeira era filho do casal Antonino Tavares Ladeira e Eugênia Guerra de Almeida e irmão de Murilo, Mozart, Mário, Geraldo, Maurício, Mory, Maria das Neves (vivos) e Maria Aparecida, Maríles, Marina (falecidas).

No dia 6 de novembro de 1955 casou-se com Zélia Werneck Ladeira, com quem teve duas filhas Jane Werneck Ladeira Réche, casada com Alexandre Antônio de Castro Réche, pais de Daniela – casada com Pedro Henrique, tendo como filho Antônio; outra filha de Jane e Alexandre é Patrícia – casada com Marcelo, pais de Alice. A segunda filha do Sr. Mauro é Janice Werneck Ladeira. Sua esposa, Sra. Zélia, faleceu no dia 6 de maio de 2018.

Alexandre Antônio de Castro Réche, genro do Sr. Mauro, gentilmente atendeu à solicitação do Jornal O Vigilante Online e conversou com a Reportagem. Alexandre conta detalhes marcantes sobre o já saudoso Sr. Mauro da Gráfica Leopoldina.

“O que eu posso falar do meu sogro é que muito antes de sogro ele foi um amigo. Estou na família do Sr. Mauro desde os meus 16 anos. Esse mês de outubro completou 50 anos que eu convivo com a família, dos quais 40 anos de casado. Durante esse tempo a visão de ser humano que ele deixou pra mim foi de uma pessoa muito persistente”, declarou Alexandre.

“Simples, ele veio da roça, onde morava. Fez só até o 3º ano de grupo da época, e ele tinha o sonho de se tornar dono de alguma coisa, porque ele via como era sacrificada a vida dos pais e dos irmãos na roça, onde o pai era empregado. Então ele tinha esse objetivo de possuir alguma coisa que pudesse levar os irmãos a um dia trabalharem junto com ele. E ele persistiu tanto que quando foi desfeita a sociedade com Sr. Getúlio e Sr. Jorge, quando ele adquiriu a parte final do Sr. Getúlio ele chamou os irmãos Mozart, Geraldo e Maria das Neves, conhecida por Nevinha, a fundarem a Gráfica Leopoldina”, revelou o genro.

Alexandre considera que o Sr. Mauro deixou exemplos de persistência, de perseverança naquilo que ele queria e de exemplo de família.

Conforme o relato do genro Alexandre Antônio de Castro Réche, o Sr. Mauro chamou os irmãos para fazerem parte da sociedade na Gráfica e não outras pessoas com injeção de dinheiro. “Os irmãos injetaram o ânimo e o trabalho como parte dessa sociedade”, justificou.

“Na vida profissional e como cidadão, o Sr. Mauro nos deixou um exemplo de lisura, de honestidade, de caráter muito firme, exigente no trato profissional, mas de uma justiça incomensurável. Era uma pessoa de uma humildade tão grande que ele não gostava na sua vida de voluntariado dentro da Sociedade de São Vicente de Paulo que ninguém ficasse sabendo das ajudas pessoais além daquela que a obra nos chama a participar. Ele não gostava e não falava pra ninguém das ajudas pessoais que ele dava às pessoas que necessitavam”, destacou Alexandre.

Mauro Tavares Ladeira participou de vários movimentos da Igreja Católica de Leopoldina, como Cursilhista, Encontro de Casais com Cristo, Pastoral do Batismo, Pastoral do Dizimo, Ministro da Distribuição da Sagrada Eucaristia, Ministro de Exéquias ou Encomendação das pessoas falecidas. Seu grande orgulho dentro dos movimentos de igreja sempre foi a Sociedade de São Vicente de Paulo, onde ocupou os cargos de Presidente, Secretário, Tesoureiro, por mais de uma gestão dentro da Sociedade. Durante muitos anos também fez parte de movimentos de ordem social, como o Conselho Magno da Casa de Caridade Leopoldinense, da diretoria do Clube Leopoldina, da diretoria da Associação Comercial de Leopoldina (ACIL).

“Um homem de pouca instrução, mas de uma cultura muito grande, adquirida com a vida e principalmente no trato com as pessoas, aprendido dentro da Sociedade. O Sr. Mauro foi pra mim não um sogro”, observou Alexandre antes de afirmar que não chegaria ao altruísmo de falar que foi um pai. “Mas foi um grande amigo que nos momentos de dificuldades nós nos ajudávamos uns aos outros sem nenhuma finalidade além da amizade. Nós nos tornamos pessoas confidentes uma da outra, eu me desabafava com ele e ele desabafava comigo quando de algum problema de ordem pessoal. Essa é a pessoa que durante 50 anos tive o prazer de conviver”, contou Alexandre à Reportagem.

Ao concluir a entrevista, o genro disse que se pudesse resumir tudo isso em algumas palavras ele assim resumiria: “Um homem perseverante, de caráter, justo, humilde e de um coração maior do que cabia no corpo dele. Esse grande amigo que foi o meu sogro na minha vida. Muitos na vida colocam acima de tudo o poder e o dinheiro como símbolo de status, de pessoa importante, de pessoa da sociedade. Ele conseguiu ser uma pessoa importante da sociedade, mas com valores completamente diferentes do que hoje a sociedade tem como importante. Ele sobrepôs a tudo isso e mostrou que caráter, solicitude e humildade é se tornar muito mais importante do que tudo. Essa é minha impressão dessa grande pessoa que foi meu sogro em minha vida”, finalizou.

Fonte: Jornal O Vigilante Online

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