Nesta segunda-feira (17), é celebrado o Dia Internacional contra a Homofobia.
Criado em 2004 para chamar a atenção para a discriminação, violência e preconceito contra a população LGBTQIA+, o dia de combate foi escolhido em alusão à decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS) de retirar a homossexualidade da lista de distúrbios mentais. A decisão ocorreu no dia 17 de maio de 1990.
Com o objetivo de chamar a atenção pelos constantes ataques sofridos pela população LGBTQIA+, a drag queen e cantora leopoldinense MC Pammy gravou um vídeo em parceria com a Amaral Produções. Confira:
De acordo com Cyntia Iennaco, do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Leopoldina, a Política de Assistencia Social é fundamental na Proteção Social e Garantia de Direitos da população LGBTQI+. Além da superação de situações de risco e vulnerabilidades e violações de direitos, a Assistencia Social luta para o alcance da equidade e da erradicação do preconceito.
Cyntia ressalta que quando esse público tem seus direitos violados, deve procurar em Leopoldina o CREAS, na rua Lindolfo Pinheiro s/nº, Bairro Rosário. Este equipamento social especializado é voltado ao atendimento das violações de direitos desse público e conta com equipe multidisciplinar composta por advogado, assistente social e psicólogos.
Além disso, o serviço está sempre de portas abertas para atendimento e acolhimento de denúncias.
Esses últimos 31 anos foram de luta por conquistas e de garantias de direitos. Ainda hoje, pelo menos 69 países criminalizam atividades consensuais entre pessoas do mesmo sexo, conforme relatório publicado em dezembro do ano passado pela International Lesbian, Gay, Bisexual, Trans and Intersex Association (Ilga). Nessas nações, homossexuais podem ser presos ou até mesmo condenados à morte.
Por outro lado, há cenários em que direitos, como a da união civil e da adoção de crianças, garantiram novas perspectivas para esses casais e famílias. Movimentos de proteção de pessoas homossexuais no ambiente de trabalho ou mesmo na sociedade em geral foram feitos em diversos países, como Estados Unidos e Cingapura, por exemplo.
Um recente levantamento realizado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) apontou que 237 pessoas dessa população foram vítimas de mortes violentas em 2020, ou seja, uma média de uma vítima a cada 36 horas.
Fonte: Jornal O Vigilante Online






