Medicamentos também foram enviados para instituições de saúde de Além Paraíba, Ubá, Muriaé, Viçosa, Juiz de Fora, Visconde do Rio Branco, Carangola e Santos Dumont.
O Governo de Minas enviou três remessas de medicamentos utilizados para manter a sedação de pacientes com Covid-19 para pacientes em Leopoldina e outros 11 hospitais da região.
O Jornal O Vigilante Online apurou que neste sábado, 3 de abril, Servidores do Município de Leopoldina foram até a Central de Distribuição da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) em Belo Horizonte para trazer os medicamentos até a Casa de Caridade Leopoldinense.
Conhecidos como “kit intubação”, os bloqueadores neuromusculares, sedativos e anestésicos também foram disponibilizados para instituições de Juiz de Fora, Ubá, Muriaé, Carangola, Visconde do Rio Branco, Além Paraíba e Santos Dumont que tiveram aumento abrupto de consumo e que têm estoques suficientes apenas para mais quatro dias.
O Ministério da Saúde enviou para Minas Gerais, até agora, 3.175 ampolas de atracúrio, 8.075 de rocurônio, 2.025 cisatracúrio, 1.745 de dexmedetomitina, 400 de norepinefrina e 18.060 ampolas de midazolam para o atendimento à Covid-19 e as unidades de Saúde foram contempladas conforme nível de criticidade e risco de falta dos medicamentos.
Hospitais
O Governo de Minas informou que já foram enviadas três remessas desde a última semana. Veja abaixo os hospitais que receberam novos lotes de bloqueadores neuromusculares e sedativos:
- Hospital São João Batista – Viçosa
- Hospital Casa de Caridade Leopoldinense – Leopoldina
- Hospital Ana Nery – Juiz de Fora
- Hospital Monte Sinai – Juiz de Fora
- Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus – Juiz de Fora
- Hospital de Misericórdia de Santos Dumont – Santos Dumont
- Hospital São Salvador – Além Paraíba
- Hospital Evangélico de Carangola – Carangola
- Hospital São Paulo – Muriaé
- Hospital Santa Isabel – Ubá
- Hospital São João Batista – Visconde do Rio Branco
Jornal O Vigilante Online, com informações do G1 Zona da Mata
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Reunião em Leopoldina busca solução para falta de insumos para tratamento da Covid na Casa de Caridade

Uma reunião emergencial entre representantes dos Poderes Executivo e Legislativo de Leopoldina, Gerência Regional de Saúde (GRS) e Casa de Caridade Leopoldinense (CCL) foi realizada na manhã desta segunda-feira (29) no Paço Municipal.
O encontro teve como pauta principal a busca de uma solução para o grave problema enfrentado pela CCL, conforme alerta emitido através de uma Nota da Mesa Diretora daquela instituição, revelando a situação crítica do Hospital devido ao aumento exponencial e em escala geométrica dos casos de Covid em Leopoldina e região, chegando a ficar por vários dias com 100% de ocupação em sua UTI-Covid.
Além disso, conforme apurou a Reportagem do Jornal O Vigilante Online, a dificuldade em conseguir os insumos necessários no dia a dia de atendimento dos casos de Covid-19 pela Casa de Caridade estaria ocorrendo devido à pandemia da Covid-19 e o consequente aumento no consumo de medicamentos utilizados em terapia intensiva, principalmente aqueles necessários na intubação de pacientes. A escassez destes itens é que tem deixado desguarnecidos os hospitais em várias regiões do Brasil.
Segundo a Nota conjunta da Mesa Administrativa, Diretoria Técnica e Diretoria Clínica da Casa de Caridade, publicada pelo jornal, naquela data era muito baixo o seu estoque do ‘kit intubação’ e, se o número de casos graves de COVID-19 não for desacelerado e continuar no ritmo atual, este estoque será suficiente para, aproximadamente, 15 dias.
A Nota ressaltou também que sem os medicamentos componentes do ‘kit de intubação’, o hospital não dispõe de meios adequados para o tratamento dos casos graves de pacientes acometidos pela COVID-19.
Diante da situação, uma reunião entre autoridades municipais e representantes da Casa de Caridade Leopoldinense foi marcada para a manhã desta segunda. Estiveram presentes, dentre outros, o prefeito Pedro Augusto Junqueira Ferraz, o presidente da Câmara de Vereadores José Augusto Cabral, o secretário municipal de Saúde Márcio Vieira, a provedora da Casa de Caridade Vera Pires e o diretor técnico do Hospital, Dr. Cândido Ladeira.
Através das redes sociais o presidente da Câmara, José Augusto Cabral, informou que a reunião teve caráter emergencial, diante da situação em que se encontra a Casa de Caridade.
José Augusto relembrou que a CCL comunicou na última sexta-feira, sob a forma de alerta, as dificuldades que enfrentava para conseguir adquirir e repor seu estoque de medicamentos essenciais para o atendimento de pacientes da Covid-19. “Como presidente da Câmara participei da reunião, ao lado do Prefeito Pedro Augusto, do secretário Márcio Vieira, Renan Guimarães – diretor da GRS de Leopoldina, a provedora da Casa de Caridade Vera Pires e o Dr. Cândido Ladeira que é o diretor técnico do Hospital. É preciso esclarecer que o problema enfrentado pela CCL ocorre por não conseguir adquirir junto aos fornecedores estes medicamentos que já estariam destinados ao governo federal. A partir daí, decidimos encaminhar um ofício ao Governador de Minas, em nome da Prefeitura, Câmara Municipal, Casa de Caridade e Regional de Saúde solicitando de maneira urgente resolver esta situação”, explicou José Augusto.
O diretor da GRS, Renan Guimarães, informou durante a reunião que havia conseguido em Belo Horizonte alguns dos importantes insumos necessários no Hospital. Ouvido pela Redação no final da tarde, Renan esclareceu que ainda aguardava a confirmação da listagem dos insumos, os quais provavelmente seriam encaminhados para Leopoldina nesta terça-feira, dia 30.
O Jornal também entrou em contato com o prefeito Pedro Augusto, que falou sobre a situação específica da Casa de Caridade, que motivou a reunião. “Desde que assumimos a prefeitura de Leopoldina, uma de nossas primeiras ações foi abrir o diálogo franco e permanente com a Casa de Caridade, no sentido de sempre encontrar soluções para o grave problema em que vivemos com a pandemia do Coronavírus. Muitas ações foram viabilizadas, dentre elas a implantação do Centro de Referência Covid-19 na Escola Municipal Ribeiro Junqueira, que trouxe uma melhoria extraordinária no atendimento a todos os leopoldinenses, que de alguma forma manifestavam indicadores da doença”, afirmou o prefeito.
De acordo com Pedro Augusto, o diálogo com a CCL tem proporcionado colocar à disposição daquela instituição recursos materiais e financeiros, além de todo apoio político para encontrar soluções para o enfrentamento da pandemia. “Leopoldina é considerada hoje pelas instituições de saúde de Minas como exemplo a ser seguido no enfrentamento dessa pandemia que tanto preocupa Minas e o Brasil”, declarou o prefeito, enfatizando que esse diálogo aberto com a Casa de Caridade mais uma vez se vê alicerçado por uma aliança continuada entre o Executivo e o Legislativo leopoldinenses.







