Viatura da PM foi alvo de ataques e militares utilizaram armamento não letal para conter multidão em fúria. Embora realizado no Parque de Exposições, evento não era de responsabilidade da COOPLESTE.
O que deveria ser uma noite de festa terminou em confusão generalizada e danos ao patrimônio público na madrugada desta segunda-feira, 22 de dezembro. O evento privado “Sunset Festival”, realizado de forma terceirizada no Parque de Exposições, foi palco de um intenso tumulto que exigiu intervenção direta da Polícia Militar.
De acordo com informações obtidas pela Reportagem, a desordem teve início após o cancelamento da apresentação de uma das principais atrações. A situação se agravou quando o público foi informado de que não haveria ressarcimento imediato dos valores pagos pelos ingressos, gerando revolta e tensão entre os presentes.
Seguranças particulares do evento não conseguiram conter a multidão, que iniciou uma série de atos de depredação. Relatos indicam que houve danos em barracas de bebidas e depredação de tendas dentro da área do festival.
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Equipes do Tático Móvel do 68º BPM foram acionadas e precisaram entrar no local para restabelecer a ordem. Diante da resistência ativa de parte dos frequentadores, os militares utilizaram Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo (IMPO), incluindo munição de elastômero (bala de borracha), spray de pimenta e bombas de efeito lacrimogêneo para dispersar as aglomerações.
Durante o deslocamento dos militares, indivíduos arremessaram garrafas e outros objetos contra os policiais e as viaturas da Polícia Militar. Uma delas teve os vidros traseiros quebrados em dois pontos durante o ataque.
Pessoas feridas deram entrada na Casa de Caridade de Leopoldina apresentando lesões decorrentes das brigas ou queixando-se dos efeitos dos agentes químicos utilizados para o controle da confusão.
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A situação foi controlada após o reforço de outras unidades policiais. A perícia técnica foi acionada para registrar os danos causados ao patrimônio público.
O caso foi registrado como rixa e dano ao patrimônio, seguindo agora para as providências da Polícia Civil.
O Jornal O Vigilante Online não conseguiu contato com os organizadores do evento.
Em contato com a Redação do Jornal, o presidente da Coopleste, Marcelo Junqueira Ferraz, lamentou o ocorrido e esclareceu que o contratante do espaço para o evento apresentou toda documentação necessária para que o espaço lhe fosse alugado, dentre alvarás e seguro. Marcelo acrescentou que o recinto sofreu pequenos danos pontuais e que o local já havia passado por limpeza nesta segunda-feira.
Confira na íntegra a Nota enviada a pedido do Jornal O Vigilante Online:
“Agradecemos o contato, como sempre o Jornal O Vigilante demonstra seu mais alto compromisso com o Jornalismo ético e profissional, não só por procurar a Diretoria da Coopleste, mas sobremaneira por ser fidedigno com a realidade dos fatos. A Diretoria da Coopleste foi informada de imediato e no momento dos fatos, tomando todas as providências que se fizeram necessárias. Destacamos que tal fato nunca ocorreu dentro de nosso parque, e como já dito na reportagem, o evento era particular, sem qualquer participação da Coopleste. O recinto fora alugado para os organizadores do evento. Esclarecemos que o público frequentador do nosso Parque de Exposição, isto é, população de Leopoldina e região, sempre foi ordeiro, educado e participativo. Acreditamos que a falta de melhor comunicação com o público possa ter elevado os ânimos dos participantes. Por fim, agradecemos a equipe de segurança contratada pelos organizadores, a Guarda Civil Municipal e a Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, os quais agiram dentro do estrito cumprimento do dever legal e de forma compatível com a necessidade prevista no momento.” At. Coopleste
