Representando Minas Gerais e a E.E. Omar Resende Peres, José Henrique conquistou medalha de prata em evento que reuniu mais de 2 mil atletas de todo o país.

O estudante leopoldinense José Henrique Campana Cosine, de 13 anos, levou o nome do município ao pódio nacional ao conquistar a medalha de prata nas Paralimpíadas Escolares 2025, realizadas entre os dias 17 e 22 de novembro, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O atleta integra a equipe mineira de goalball, modalidade paralímpica exclusiva para pessoas com deficiência visual.
O jovem é aluno do 7º ano da Escola Estadual Omar Resende Peres e iniciou no goalball há cerca de um ano, por meio do Projeto Goalball Zona da Mata, que tem sede em Juiz de Fora, no Instituto Jesus. A trajetória no esporte já vinha sendo marcada por importantes conquistas: em agosto, durante a etapa estadual dos Jogos Escolares, realizada em Poços de Caldas, ele garantiu uma medalha de ouro e outra de prata.
A classificação para a fase nacional veio justamente pelo bom desempenho nessa etapa estadual, o que possibilitou a participação nas Paralimpíadas Escolares, que em 2025 bateram recorde de atletas inscritos. Ao todo, o evento reuniu 2.056 estudantes de todas as 27 unidades da federação, consolidando-se como uma das principais iniciativas do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para a formação de novos talentos do esporte paralímpico.

O atleta conheceu o goalball por meio de seu técnico Duany Ferreira, que apresentou a modalidade à família. O esporte, disputado em quadra com bola sonora, exige concentração, estratégia e trabalho em equipe, sendo desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiência visual.
Diagnosticado com glaucoma congênito, José Henrique perdeu a visão de um dos olhos e possui cerca de 40% de visão no outro. Mesmo assim, concilia os treinos com dedicação aos estudos e vem se destacando no cenário esportivo paralímpico.
De acordo com a família do estudante, a conquista da medalha de prata em São Paulo representa não apenas um resultado esportivo, mas também uma história de superação, inclusão e incentivo ao esporte adaptado, levando o nome de Leopoldina a um dos principais palcos do paradesporto escolar do Brasil.


















