Eles fazem ameaças e exigem dinheiro das vítimas. Saiba quais cuidados tomar para evitar esse tipo de golpe.
Estelionatários entraram em contato com vítimas por meio de dados encontrados na internet e tentaram fazê-las acreditar que precisam pagar tarifas para evitar risco à segurança. Um dos casos informados ao jornal foi registrado nesta terça-feira, 2 de setembro.
De acordo com relatos, o estelionatário ameaça de morte a vítima informando ser um criminoso perigoso e que acabou de cometer um crime na cidade. Com informações precisas sobre o alvo, o bandido pede dinheiro através de chaves PIX.
Conforme apurado pelo Jornal, o modus operandi é sempre semelhante ao crime do golpe da facção, no qual estelionatários se passam por membros de organizações criminosas que dominam uma certa área para extorquir moradores.
Em um dos casos na cidade uma vítima chegou a enviar mais de R$ 5 mil em contas utilizadas pelo estelionatário.
A Polícia Civil recomenda sempre desconfiar de ligações ou mensagens desconhecidas. Mesmo em um caso delicado que envolva ameaças, a orientação é não fazer transferências e procurar uma delegacia o mais breve possível, seja qual for o tipo de golpe.
Golpes mais comuns
- Clonagem de WhatsApp – Criminosos se passam por amigos ou parentes para pedir transferências de dinheiro, muitas vezes usando fotos reais e linguagem informal.
- Perfis falsos de lojas em redes sociais – Contas que imitam perfis de marcas locais ou nacionais anunciam promoções atrativas e solicitam pagamento via Pix ou boleto bancário, sem nunca entregar o produto.
- Sites fraudulentos de compras – Plataformas com aparência profissional, mas sem registro oficial, induzem o consumidor a fazer pagamentos sem garantias.
- Golpe do falso suporte bancário – Ligação telefônica ou mensagem fingindo ser do banco para resolver um problema urgente, orientando o cliente a transferir valores ou fornecer senhas.
- Phishing por e-mail ou SMS – Links maliciosos que redirecionam o usuário a páginas falsas para capturar dados pessoais, como CPF, senhas e números de cartão.
Confira a seguir sete dicas de como não cair em golpes com transferências via PIX.
- Atente-se aos QR Codes falsos. É possível fazer uma transferência ao escanear uma chave PIX, e não apenas ao digitá-la. Por isso, é preciso conferir se o valor e a conta destino estão corretos antes de realizar a transação.
- Evite usar Wi-Fi público, disponível em shoppings e restaurantes. Mas, se precisar utilizar, nunca faça uma transação via PIX enquanto estiver conectado a uma rede pública.
- Use apenas site e aplicativo do banco. Criminosos costumam enviar links por e-mail, SMS ou WhatsApp para fazer outras pessoas abrirem sites falsos que capturam seus dados.
- Evite revelar dados pessoais, como informações de conta e senha, pelo telefone.
- Desconfie de mensagens que prometem dinheiro fácil nas redes sociais ou no e-mail – como acontece no golpe do “bug” do PIX, que engana ao dizer que um erro no sistema faz usuários receberam mais do que enviaram para chaves aleatórias.
- Não faça o PIX antes de falar com a pessoa que pediu o dinheiro. Alguns golpes fazem a vítima acreditar que está falando com um parente ou amigo que está precisando de um empréstimo. Neste caso, o ideal é ligar para a pessoa ou falar com ela pessoalmente.
- Ative a proteção dupla de serviços como WhatsApp. No aplicativo de mensagens, a opção permite criar uma senha que é solicitada quando alguém tentar registrar seu número em outro celular, o que impede golpistas de roubarem sua conta.
Jornal O Vigilante Online













