Ela foi presa em flagrante e transferida para hospital psiquiátrico e judiciário em Barbacena. Prisão foi convertida em preventiva.
A Polícia Civil de Leopoldina divulgou nesta quarta-feira, 9 de julho, que concluiu o inquérito policial do crime cometido por uma mãe que matou a própria filha, de 7 anos, no Bairro São Cristóvão no dia 1º de julho.
Ela teve a prisão em flagrante convertida em preventiva e vai responder pelo crime de homicídio qualificado com agravantes como motivo fútil, praticado com meios especialmente cruéis, matar a vítima sem chance de se defender, além de feminicídio e crime contra parente consanguíneo.
Ela confessou que dopou a criança com um ansiolítico, a asfixiou e, em seguida, a esfaqueou no peito e nos pulsos. Ela tentou se matar, mas após ser atendida na Casa de Caridade Leopoldinense foi transferida, na quarta-feira (2), para o Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz, em Barbacena, no Campo das Vertentes.
Segundo a Polícia Civil, a mulher foi indiciada pela prática do crime previsto no art. 121, caput, parágrafo 2, II, III, IV, IX, e parágrafo segundo – B, II, do CP, o que corresponde a homicídio qualificado, detalhando situações em que a pena pode ser aumentada.
O Crime
Conforme a PM, a mãe da criança afirmou ter dopado a filha com uma medicação, ocasião em que asfixiou a criança e em seguida desferiu um golpe na região lateral esquerda do peito. Após o ato, teria cortado os pulsos da criança.
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Testemunhas relataram que, antes do crime, a autora teria publicado mensagens no Instagram que faziam alusão ao assassinato. O pai da criança também relatou aos policiais militares que havia conversado com a filha, ocasião em que a autora teria mandado a criança ligar para ele e dizer: “Vamos para o mundo de Neves”.
A faca utilizada, o aparelho celular, as embalagens dos medicamentos e uma carta escrita à mão pela autora, contendo informações sobre o crime, foram apreendidos e encaminhados para a perícia.
Segundo apurado, o crime teria sido motivado pela não aceitação, por parte da autora, do fim do relacionamento com o pai da criança.
Jornal O Vigilante Online










