Menina foi dopada, asfixiada e esfaqueada pela mulher. Na quarta-feira (2), moradores prestaram homenagem à criança com balões brancos na Praça do São Cristóvão.
A mãe presa em flagrante por matar a filha de 8 anos foi transferida, na quarta-feira (2), para o Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz, em Barbacena, no Campo das Vertentes.
Segundo a Polícia Militar, ela confessou que dopou a criança com um ansiolítico, a asfixiou e, em seguida, a esfaqueou no peito e nos pulsos. O crime aconteceu em Leopoldina e foi descoberto no início da manhã de terça-feira (1º) pelos militares.
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A mulher chegou a ser levada para o presídio de Leopoldina na terça-feira, mas foi encaminhada para Barbacena no mesmo dia, conforme a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
A reportagem entrou em contato com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para saber o motivo da transferência e como foi a audiência de custódia e aguarda retorno.
Moradores do Bairro São Cristóvão, em Leopoldina, prestaram homenagem à menina. Várias pessoas se reuniram com balões brancos na Praça São Cristóvão, na quarta-feira. Com aplausos e lembranças, relembraram momentos vividos com a criança e prestaram as últimas homenagens.
Confira o que diz o boletim de ocorrência sobre o crime registrado no dia 1º de julho:
- A menina foi levada pelo avô para a Casa de Caridade Leopoldinense com vários ferimentos de faca, mas não resistiu e morreu.
- A mãe, por sua vez, foi socorrida pelo Samu para o mesmo hospital, pois tentou tirar a própria vida. Ela chegou a ficar internada sob escolta policial.
- Por volta das 7h, o pai da criança e ex-companheiro da mulher procurou a polícia após receber uma mensagem dela com ameaça de tirar a vida da filha.
- O crime já havia ocorrido quando a polícia foi acionada, e uma viatura se deslocava para a casa onde mãe e filha moravam.
- A mãe pediu para a menina dizer também ao pai que “iria para o mundo de Neves”, sem explicar o significado da frase.
- A mulher publicou mensagens nas redes sociais e fez uma despedida à filha, conforme consta no registro policial.
- O boletim não informa o horário exato da morte da menina, portanto não é possível saber se as postagens foram feitas antes ou depois do homicídio.
- Segundo a Polícia Militar, o crime teria sido motivado pela não aceitação, por parte da autora, do fim do relacionamento com o pai da criança.
Jornal O Vigilante Online com G1 Zona da Mata











