Menina de 8 anos foi assassinada pela mãe na manhã desta terça-feira, 1º de julho, no São Cristóvão.
A Escola Municipal Botelho Reis, em Leopoldina, suspendeu as aulas para alunos do turno da tarde, nesta terça-feira, 1º de julho, em luto pela morte da estudante, de 8 anos, que foi morta pela mãe no Bairro São Cristóvão.
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L.L.P.L. foi socorrida com perfurações na região do coração e nos braços, mas não resistiu aos ferimentos e teve o óbito constatado. A autora, de 31 anos, tentou se matar, porém foi socorrida com vida para o Pronto-Socorro Municipal da Casa de Caridade Leopoldinense. Ela permanece internada sob escolta policial na condição de presa em flagrante.
“Informamos com pesar o falecimento da nossa aluna, Laura Liz do Patrocínio Lupatini. Externamos nossas condolências e orações aos familiares e amigos. Informamos que no turno da tarde de 01/07 não haverá aula. Retornaremos nossas atividades dia 02/07. Agradecemos a compreensão de todos.”
A Prefeitura de Leopoldina emitiu uma Nota de Pesar lamentando o ocorrido. Confira:
“A Prefeitura de Leopoldina manifesta, com profundo pesar, sua solidariedade aos familiares, amigos, professores e colegas da pequena Laura Liz do Patrocínio Lupatini, aluna do 2º ano da Escola Municipal Botelho Reis, que faleceu precocemente. Laura era uma criança cheia de vida, sonhos e carinho. Sua partida tão precoce e trágica deixa toda a comunidade escolar profundamente abalada. Neste momento de dor, a Prefeitura de Leopoldina se une à Secretaria Municipal de Educação, consternada com essa perda irreparável. Que Deus conforte o coração de todos e que a doce Laura descanse em paz.”
Conforme a PM, a mãe da criança afirmou ter dopado a filha com uma medicação, ocasião em que asfixiou a criança e em seguida desferiu um golpe na região lateral esquerda do peito. Após o ato, teria cortado os pulsos da criança.
Testemunhas relataram que, antes do crime, a autora teria publicado mensagens no Instagram que faziam alusão ao assassinato. O pai da criança também relatou aos policiais militares que havia conversado com a filha, ocasião em que a autora teria mandado a criança ligar para ele e dizer: “Vamos para o mundo de Neves.
A faca utilizada, o aparelho celular, as embalagens dos medicamentos e uma carta escrita à mão pela autora, contendo informações sobre o crime, foram apreendidos e encaminhados para a perícia. Segundo apurado, o crime teria sido motivado pela não aceitação, por parte da autora, do fim do relacionamento com o pai da criança.
O corpo da vítima foi liberado para o Instituto Médico Legal (IML). A autora permanece sob escolta da Polícia Militar no Hospital Casa de Caridade Leopoldinense, aguardando liberação médica por parte da equipe psiquiátrica, para então ser encaminhada ao sistema prisional, após confirmação do flagrante pela Polícia Civil.
Jornal O Vigilante Online










