Catedral de São Sebastião apaga luzes como sinal de luto pela criança morta pela própria mãe em Leopoldina
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Catedral de São Sebastião apaga luzes como sinal de luto pela criança morta pela própria mãe em Leopoldina

Catedral de São Sebastião apaga luzes como sinal de luto pela criança morta pela própria mãe em Leopoldina

Momento se tornou ainda mais emocionante ao som de Ave Maria no Momento do Ângelus às 18h.

A Catedral de São Sebastião, um dos monumentos mais emblemáticos de Leopoldina, apagou suas luzes na noite desta terça-feira, 1º de julho, como sinal de luto pela morte da criança de 8 anos assassinada pela própria mãe no Bairro São Cristóvão. Em seguida, a mãe tentou se matar, porém foi socorrida com vida para o Pronto-Socorro Municipal da Casa de Caridade Leopoldinense.

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“Em sinal de respeito, silêncio e oração, as luzes da Catedral não serão acesas nesta noite. Que a escuridão exterior nos ajude a refletir sobre a luz que nunca se apaga: a presença de Deus que sustenta, acolhe e cura. Em solidariedade à sua família, amigos e a toda comunidade enlutada, elevamos nossas preces, pedindo a Deus que acolha Laura com ternura e que, em sua infinita misericórdia, conceda consolo e esperança aos corações feridos pela dor”.

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Os alto-falantes instalados na sede episcopal da Diocese de Leopoldina, que voltaram a transmitir diariamente, no horário das 18h00 (Momento do Ângelus), o canto da Ave Maria (Schubert), uma tradição que marcou gerações, tornou o ato ainda mais emocionante e simbólico na noite desta terça-feira.

A morte

Conforme a PM, a mãe da criança afirmou ter dopado a filha com uma medicação, ocasião em que asfixiou a criança e em seguida desferiu um golpe na região lateral esquerda do peito. Após o ato, teria cortado os pulsos da criança.

Testemunhas relataram que, antes do crime, a autora teria publicado mensagens no Instagram que faziam alusão ao assassinato. O pai da criança também relatou aos policiais militares que havia conversado com a filha, ocasião em que a autora teria mandado a criança ligar para ele e dizer: “Vamos para o mundo de Neves”.

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A faca utilizada, o aparelho celular, as embalagens dos medicamentos e uma carta escrita à mão pela autora, contendo informações sobre o crime, foram apreendidos e encaminhados para a perícia.

Segundo apurado, o crime teria sido motivado pela não aceitação, por parte da autora, do fim do relacionamento com o pai da criança.

O corpo da vítima foi liberado para o Instituto Médico Legal (IML). A autora permanece sob escolta da Polícia Militar no Hospital Casa de Caridade Leopoldinense, aguardando liberação médica por parte da equipe psiquiátrica, para então ser encaminhada ao sistema prisional, após confirmação do flagrante pela Polícia Civil.

Jornal O Vigilante Online

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