Ela está internada desde a quinta-feira na Casa de Caridade Leopoldinense com uma hemorragia crítica.
A família de uma idosa de 69 anos precisou recorrer à Justiça para que a paciente internada desde a quinta-feira, 17 de abril, no CTI da Casa de Caridade Leopoldinense seja transferida devido à necessidade de remoção urgente para unidade hospitalar para tratamento de uma insuficiência arterial com hemorragia crítica.
Em contato com o Jornal O Vigilante Online, a família da paciente está aflita e teme pela demora na resolução. “Nossa única saída foi recorrer à Justiça”, afirmou um dos filhos.
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Uma liminar foi despachada para que o município de Leopoldina providenciasse a transferência até o início da noite desta segunda-feira (21), porém, de acordo com os autos ao que o jornal teve acesso, ele não cumpriu a decisão judicial alegando que a responsabilidade seria do Estado.
“O Município argumenta que a responsabilidade primária é do Estado de Minas Gerais, especialmente em casos de alta complexidade, e que não possui meios administrativos para realizar a transferência ou a compra de leitos.”
De acordo com o documento expedido pela Vara Plantonista da Microrregião LXII, em Além Paraíba, “Em situações como a dos autos, em que há risco à vida da autora, o Município pode e deve ser acionado para garantir o tratamento, cabendo-lhe, posteriormente, buscar o ressarcimento junto ao Estado, se entender que este é o ente primariamente responsável (…) Após o decurso do prazo fixado na referida decisão, será deliberado sobre o pedido de arbitramento de multa ou de outra medida coercitiva que se apresentar mais adequada ao presente caso”, ressalta o documento.
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A Reportagem tentou contato com o Secretário Municipal de Saúde, Márcio Vieira, que também é o interventor na Casa de Caridade Leopoldinense, porém, as ligações não foram atendidas.
Jornal O Vigilante Online
