A Casa de Caridade Leopoldinense emitiu nota nesta terça-feira, 25 de março, após o caso de uma jovem grávida que aguarda parto induzido do bebê morto repercutir nas redes sociais.
Conforme as informações, ela deu entrada no hospital na quinta-feira, 20, e desde então aguarda o parto induzido.
Confira a Nota da Casa de Caridade Leopoldinense:
Viemos esclarecer informações sobre a assistência prestada em nossa unidade hospitalar a uma gestante internada para a expulsão de um feto sem sinais vitais. O atendimento segue rigorosamente os protocolos médicos nacionais e internacionais para casos de morte fetal intrauterina, incluindo as diretrizes da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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De acordo com esses protocolos, a conduta recomendada para a interrupção da gestação após o óbito fetal inclui:
- Confirmação diagnóstica por ultrassonografia;
- Avaliação da idade gestacional e das condições clínicas da paciente;
- Indução do parto por métodos farmacológicos ou mecânicos, garantindo segurança e acolhimento;
- Suporte emocional e psicológico durante todo o processo.
Os protocolos internacionais preconizam o uso de misoprostol, com dose de 400 mcg por via vaginal ou sublingual a cada 3 horas, conforme critérios clínicos. Essas diretrizes são amplamente validadas e garantem um manejo seguro e eficaz.
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Reforçamos que todas as decisões médicas estão sendo tomadas exclusivamente por profissionais capacitados, especialistas em obstetrícia e ginecologia, com base em evidências científicas e protocolos reconhecidos mundialmente. Opiniões individuais sem embasamento técnico ou científico não devem ser levadas em consideração, pois podem gerar desinformação e insegurança na população. Nosso compromisso é com um atendimento humanizado, respeitoso e seguro, sempre priorizando a saúde da paciente. A instituição está à disposição para esclarecimentos adicionais, respeitando a privacidade e o sigilo médico.
Jornal O Vigilante Online
