Bebê sobreviveu ao parto.
Uma gestante de 32 anos morreu após entrar em trabalho de parto e precisar ser transferida para Juiz de Fora porque não havia médico anestesista para atendimento na Casa de Caridade Leopoldinense (CCL), em Leopoldina.
Conforme apurado pelo jornal, a paciente deu entrada no domingo, 2 de fevereiro, com quadro de eclampsia e foi atendida no Pronto-Socorro Municipal. Devido à falta de anestesista para realizar o parto, ela precisou ser transferida para Juiz de Fora, o que ocorreu na segunda (3). Na quinta-feira (13), a família foi informada do óbito da mulher.
A criança sobreviveu ao parto e até a noite deste domingo a família aguardava a liberação do corpo para o funeral no Cemitério Municipal Nossa Senhora do Carmo.
Muito abalado com a situação, o pai da gestante em conversa com o jornal O Vigilante Online informou que estava impossibilitado de comentar sobre o assunto devido tamanha dor que este ocorrido causou na família.
A Redação do Jornal abriu espaço para posicionamento da Casa de Caridade Leopoldinense na manhã desta segunda-feira, 17 de fevereiro, porém até o fechamento desta matéria, às 18h40, o hospital não havia se manifestado sobre o assunto.
Conforme noticiado pelo jornal no dia 17 de janeiro, gestantes se mostravam preocupadas devido ao fato de muitos partos estarem precisando ser realizados em outros municípios. Uma gestante que preferiu não se identificar conta que entrou em trabalho de parto e precisou esperar dois dias para ser transferida para outra cidade. A Gerência Regional de Saúde (GRS) de Leopoldina informou na ocasião que estava ciente da situação e monitora as providências adotadas.
No dia 16 de dezembro de 2024 a Prefeitura de Leopoldina decretou intervenção administrativa na Casa de Caridade Leopoldinense após uma operação deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) investigar possíveis irregularidades naquela instituição de saúde. Quatro médicos foram presos na ocasião.
Em nota, a Prefeitura de Leopoldina, naquela ocasião, esclareceu que durante o período de intervenção um plano de trabalho será implementado e relatórios periódicos, a cada 90 dias, encaminhados tanto para o Executivo municipal como para a Câmara de Vereadores e ao Ministério Público de Minas Gerais.
Atualização da matéria:
Na tarde desta terça-feira, 18 de fevereiro, sem informar se havia ou não anestesista na instituição no momento do fato, a Casa de Caridade Leopoldinense emitiu Nota de Esclarecimento. Confira:

Jornal O Vigilante Online
Família denuncia falta de assistência a idoso com gangrena em hospital de Leopoldina
▶️ Ouvir matéria Conforme documento, paciente de 64 anos foi liberado com quadro de doença arterial obstrutiva, gangrena, úlceras isquêmicas e processo de necrose no pé esquerdo. Hospital informou ao jornal que o procedimento pode ser feito de forma eletiva. Um…
Duas famílias ficam desabrigadas após tempestade com granizo em Leopoldina
▶️ Ouvir matéria Nove pessoas foram acolhidas no Ginásio Poliesportivo Municipal e mais de 80 casas receberam lonas para conter danos. Foram registrados 59mm de chuva em poucas horas, além de rajadas de vento que chegaram a 60km/h. A Prefeitura de…
Tempestade com granizo e ventos fortes causa destelhamentos em Leopoldina e cidades da região
▶️ Ouvir matéria Defesa Civil monitora os estragos e orienta moradores a redobrarem os cuidados diante da previsão de mais chuva. Foram registrados 59mm de chuva em poucas horas, além de rajadas de vento que chegaram a 60km/h. Uma forte tempestade…













