Minas lidera ranking de pessoas resgatadas em situação análoga à escravidão
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Minas lidera ranking de pessoas resgatadas em situação análoga à escravidão

Minas lidera ranking de pessoas resgatadas em situação análoga à escravidão
SINAIT/MG - Divulgação

Levantamento foi divulgado pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego nesta quinta-feira (30); cultivo de café lidera, com 144 pessoas encontradas.

A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego divulgou, nesta quinta-feira (30), os resultados das 108 ações fiscais realizadas em Minas no passado. Em 42 foram encontradas caracterizações de trabalho análogo ao de escravo – 500 trabalhadores foram resgatados.

Os resgates aconteceram em 38 municípios, com destaque para Ibiá, com 78. Em Romaria foram 43 resgatados, Tapiraí teve 41 e Serra do Salitre, 39. 

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Pela atividade econômica, as classificações nacional de atividades econômicas (CNAES) foram:

1º Cultivo de café: 144 resgatados (28,8%);
2º Cultivo de cebola: 73 resgatados (14,6%);
3º Produção de carvão vegetal: 61 resgatados (12,2%);
4º Cultivo de alho: 60 resgatados (12%);
5º Cultivo de batata-inglesa: 43 resgatados (8,6%);
6ºExtração de quartzo: 34 resgatados (6,8%)
7º Cultivo de tomate rasteiro: 27 resgatados (5,4%);
8º Cultivo de milho: 21 resgatados (4,2%);
9º Cultivo de feijão: 9 resgatados (1,8%);
10º Transporte rodoviário de carga: 8 resgatados (1,6%)
      Serviços de construção civil na instalação da usina fotovoltaica: 8 (1,6%);
11º Criação de bovinos para leite: 5 resgatados (1%)
12º Serviços domésticos: 3 resgatados (0,6%);
13º Horticultura, exceto morango: 2 resgatados (0,4%);
      Coleta de resíduos não perigosos: 2 resgatados (0.4%).

Minas segue em primeiro lugar no ranking de resgates do Brasil, com o correspondente a 25% do total. Mas para o superintendente regional da Superintendência Regional do Trabalho no Estado, Carlos Calazans, esses números refletem, antes de tudo, o esforço da fiscalização em combater essa prática degradante, que fere a dignidade humana.

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“Temos uma equipe atuante, efetiva e estamos empenhados em eliminar o trabalho análogo à escravidão em Minas Gerais. Em fevereiro, faremos o lançamento oficial de uma grande campanha intitulada Minas sem Trabalho Escravo e nosso objetivo é contar com a colaboração e envolvimento de toda a sociedade em torno do tema”, finaliza.

Jornal O Vigilante Online com Jornal Hoje em Dia


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