Segundo a mãe, a criança sofre todas as vezes que precisa urinar.
O leopoldinense Levy Henrique, de 10 anos, aguarda há 7 meses em Leopoldina para uma segunda cirurgia para corrigir uma má-formação genética. A criança nasceu com Hipospádia, uma anomalia na qual o canal da urina não se localiza na ponta do pênis.
Em contato com o jornal O Vigilante Online na última sexta-feira, 29 de novembro, a mãe de Levy, Fabrícia Maria, moradora da Avenida dos Expedicionários, no Bela Vista, detalhou junto à Redação relatos e vídeos com o sofrimento de seu filho no momento de urinar.
Segundo a mãe de Levy, o pedido de ajuda se faz pela demora para que o protocolo apresentado junto à Secretaria Municipal de Saúde seja atendido. “Já tem mais de sete meses que o pedido de cirurgia dele tá na mão de um funcionário da saúde. Eu fiquei com ele 20 dias no hospital quando ele fez o primeiro procedimento, ele passou por tudo, e a cirurgia não deu certo. Agora tem sete meses que eu dei entrada na segunda cirurgia para corrigir essa primeira eu não tenho uma resposta da secretaria”, lamentou a mãe.
Após relatar o caso do menino Levy ao Secretário Municipal de Saúde, Márcio Vieira, o Jornal obteve como resposta que “após uma espera de 8 anos o paciente realizou o primeiro procedimento e que a família estava ciente da necessidade de se fazer duas cirurgias.”
Conforme explicou o Secretário, para este segundo procedimento o médico precisaria da ajuda de outro profissional, um Urologista, e que durante este período a Secretaria vem articulando junto a outros profissionais para a realização da cirurgia, que infelizmente é um procedimento complexo.
O Secretário comentou que “essa articulação com a equipe médica conta com o auxílio do Médico Auditor que está empenhado e conversando com os dois profissionais para resolver a questão”, concluiu Márcio Vieira.
Hipospádia
A hipospádia consiste em uma má-formação genética que ocorre nos meninos, tendo como principal característica a abertura anormal da uretra, em um local abaixo do pênis, ou em outros locais, como no escroto ou no períneo, ao invés do local natural, na extremidade da glande.
A anomalia ocorre durante o desenvolvimento fetal masculino, estando associada a curvatura peniana. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), estima-se que a hipospádia atinja cerca de 1 a cada 250 meninos e é muito comum entre os recém-nascidos.
Jornal O Vigilante Online












