Nas páginas de nossa observação é possível perceber algumas constâncias ao longo do tempo de inúmeros problemas públicos, simples de resolver, mas que as administrações municipais com pouca visão, ao longo de algumas décadas não conseguiram ou não quiseram enxergar. Aqui, a memória de um passado revisitado nos dá um alerta para entendimento do tempo presente e a história de uma localidade, de suas ruas, praças e seus representantes legais. A maioria dos problemas de uma cidade se concentra e pode ser observado através dos transeuntes nas ruas, avenidas e praças. Lugares onde as pessoas se manifestam expondo suas opiniões, seus desejos, vitórias e suas frustrações.
Como conta a história do surgimento do município de Leopoldina, o fogo que se apagou e não cozinhou os grãos de feijão no final do século XIX às margens do córrego Feijão Cru, se ascende no final do ano de 2020 do século em tela, quando um candidato a prefeito coloca seu nome para aprovação da população.
Inicialmente, o concorrente vindo da capital mineira, pouco conhecido da camada mais simples da sociedade arregaça as mangas, subindo e descendo ruas e ladeiras para observar os traços cotidianos da população da sua cidade natal e a forma de ocupação do espaço geográfico da cidade, no intuito de mostrar a que veio e o que pretendia para sua melhoria.
Descendente de uma família tradicional do município, Pedro Augusto Junqueira Ferraz, nascido e criado em meio às brumas do córrego Feijão Cru, local onde teve a oportunidade de viver as brincadeiras de infância à sombra das palmeiras imperiais da praça principal e assistir, à tardinha, os pássaros em revoada nas copas dos oitis enfileirados garbosamente no beiral das calçadas das ruas, namorar nos adros das igrejas e papear nos recintos aconchegantes dos clubes sociais e nas praças.
A partir do inicio da sua campanha, as ruas, vielas, pontes, praças, bairros, prédios, casas e, principalmente as pessoas passaram a compor as discussões em sua agenda e as propostas para a administração almejada para o quadrienio 2021-2024. Propostas aceitas como agente de transformação que conseguiram mobilizar as opiniões de variados setores da sociedade, fazendo-o vitorioso no pleito.
Em três anos e nove meses as promessas feitas foram praticamente todas cumpridas e, muitas não prometidas, foram executadas. As ruas da cidade, muito limpas, se tornaram espaços públicos ideais para uma convivência saudável entre vizinhos, familiares e amigos; as árvores se engalanaram com seus galhos e folhagens de tão bem aparadas.
A cidade e os distritos se iluminaram com a limpidez das lâmpadas de led. As praças e ruas centrais e das periferias mereceram atenção especial com conservação, paisagismo, acessibilidade, calçamento e/ou asfaltamento deixando para o passado as ruas lamacentas e escorregadias situadas em chão de terra com calçadas irregulares e buracos traidores.
Construiu várias pontes. Pontes físicas e pontes entre as pessoas fortalecendo relações e criando vínculos com atitudes sábias que permitiram quebrar paradigmas da incompreensão e do individualismo promovendo uma comunicação eficaz com o funcionalismo, o poder legislativo e, principalmente, com toda a população leopoldinense.
Hoje a campanha eleitoral segue em frente. Subindo e descendo ruas e ladeiras o candidato 22, com alto indice de aprovação e uma enorme performance, acompanhado do vice Totonho Pimentel, de amigos e apoiadores põem o povo inteiro a dançar e a cantar em todos os cantinhos da cidade.
Discordando do autor da letra da música da campanha que diz que para ele “o limite é o céu” posso afirmar que o céu não é o limite, porque para ele, nada é impossível.
Por fim, parafraseando o próprio Pedro Augusto quando em suas falas utiliza a frase icônica do poeta português Fernando Pessoa que diz: “tudo vale a pena se a alma não é pequena”. Como valeu a pena! Obrigada Pedro augusto! Você é realmente um prefeito fora da curva.
Leopoldina, 03 de outubro de 2024
Luiza Helena Morais Barbosa






