O Clube Cutubas, em Leopoldina, recebeu no domingo, dia 31 de agosto, o Fórum dos Patrimônios e Bens Culturais dos Clube Sociais Negros da Zona da Mata.
Realizado em várias etapas, o Fórum tem o objetivo de coletar informações sobre a história dos Clubes Sociais Negros e identificar sua real condição tendo como referência oito cidades da região: Leopoldina, Recreio, Itamarati de Minas, São João Nepumuceno, Mar de Espanha, Juiz de Fora, Ubá e Cataguases.
De acordo com os organizadores, esta sequência de fóruns tem parceria com o IEPHA (Instituto do Patrimônio e Artístico de Minas Gerais), e visa identificar os clubes, sua gestão e condição de funcionamento, para o “Projeto Afromineiridades”.
O Fórum da Zona da Mata recebeu apoio da Prefeitura e da Câmara Municipal de Leopoldina, construído o modelo de Fórum Patrimonial que será replicado nas demais regiões de Minas Gerais.
No Cutubas foi ministrada a palestra “Presença Negra na Zona da Mata”, pelo historiador Paulo Lucio Fernandes da Silva. Logo após, foi realizada uma roda de conversa “Panorama Histórico e Bens Culturais dos Clubes Negros em Atividade na Zona da Mata.

Na parte da tarde, foi realizada a mesma roda de conversa, só que com foco nos clubes inativos.
Finalizando o evento, a professora de artes Renata Arantes falou sobre o Grupo Assum Preto, dando ênfase na cultura popular e arte da Zona da Mata, mostrando a importância da memória das entidades.
No fechamento, o grupo Pérola Negra trouxe a graça da dança, na performance das crianças e adolescentes.
A jornalista Marcia Vaz coordenou essa etapa do Fórum, com a supervisão da Presidente da Associação Mineira de Clubes Sociais Negros, Lourdes Ida, que já foi presidente do Clube mais antigo de Minas Gerais; o Clube Mundo Velho de Sabará, com 130 anos.


Jornal O Vigilante Online com Márcia Vaz













