Passeata em Leopoldina chama atenção para greve da Universidade do Estado de Minas Gerais
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Passeata em Leopoldina chama atenção para greve da Universidade do Estado de Minas Gerais

Passeata em Leopoldina chama atenção para greve da Universidade do Estado de Minas Gerais
Divulgação

Uma manifestação pacífica promovida por docentes e discentes da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) em Leopoldina foi realizada na manhã deste sábado, 18 de maio, na região central da cidade.

De acordo com as informações apuradas pelo Jornal O Vigilante Online, a mobilização teve como objetivo manifestar apoio à greve adotada pela comunidade acadêmica leopoldinense e às demais, insatisfeitas com a maneira como o poder público estadual tem negligenciado os direitos dos professores.

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Após se concentrarem na Praça Professor Botelho Reis (Ginásio), os manifestantes seguiram pela Rua Barão de Cotegipe até à Praça General Osório. Vestindo roupas pretas, utilizando faixas, cartazes, balões e apitos, eles chamaram a atenção da população e alertaram sobre o movimento, cuja pauta de greve envolve a recuperação das perdas salariais acumuladas nos últimos anos e a revogação de normativas nacionais relacionadas ao ensino das instituições públicas, federais e estaduais. Já a especificidade da UEMG em Leopoldina traz em sua pauta também a sede tão desejada para uma educação de qualidade, sabendo que é previsto como direito a todo cidadão e compreendendo que a universidade é um espaço que forma futuros professores e como já é de conhecimento, professor é a base da sociedade.

Ao final os discentes declamaram uma poesia que pedia respostas, o que será feito e mudado diante de uma paralisação em grande número, quais serão as propostas e quando ocorrerão as mesmas, até quando os salários continuarão defasados e mais importante, quando a educação será prioridade para este governo.

Professores da UEMG entraram em greve por tempo indeterminado no dia 2 de maio, após aprovação em assembleia da Associação dos Docentes da Universidade do Estado de Minas Gerais (ADUEMG), no dia 29 de abril, alcançando todas as unidades do estado, incluindo a Unidade de Leopoldina, além de Ubá, Barbacena, Carangola, Abaeté, Frutal, Ituiutaba, Araguari, Cláudio e Divinópolis.

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O movimento, segundo a ADUEMG, deve-se à intransigência do governo estadual em negociar e atender as reivindicações da categoria, como a realização de concursos públicos e aumento do orçamento para a universidade; cumprimento do acordo de greve firmado em 2018; cumprimento da Constituição Mineira sobre o orçamento das universidades do Estado; defesa da autonomia universitária; integralidade dos salários em casos de licença; pela ampliação das políticas de permanência e assistência estudantil e recomposição salarial dos docentes (aumento salarial do corpo técnico-administrativo).

Jornal O Vigilante Online



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