Vigilância Sanitária interdita associação de saúde em Leopoldina
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Vigilância Sanitária interdita associação de saúde em Leopoldina

Vigilância Sanitária interdita associação de saúde em Leopoldina
Reprodução Redes Sociais

Associação Unidos Pela Saúde (Unisaúde) recebeu emendas de vereadores em 2022 e 2023.

A Vigilância Sanitária de Leopoldina interditou a sede da Associação Unidos Pela Saúde (Unisaúde) localizada no Bairro Quinta Residência. A entidade existe desde de 2020 e é responsável por oferecer atendimento de especialidades médicas à população do município. A interdição ocorreu na última sexta-feira (8).

Segundo a Vigilância, há “inadequações” na sede da Unisaúde. No entanto, as irregularidades não foram informadas pela prefeitura. “Após fiscalização da Vigilância Sanitária, a entidade foi notificada, tendo sido concedido prazo para realização de adequações ao Código Sanitário Municipal, bem como a retificar seu registro de atividades econômicas em conformidade com as atividades desenvolvidas, nos termos da lei que regula a matéria. Observa-se que as adequações não foram realizadas, ensejando a interdição pela fiscalização sanitária”, informou a prefeitura em nota.

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De acordo com o Portal da Transparência da Prefeitura de Leopoldina, a Unisaúde recebeu valores de emendas parlamentares destinadas por vereadores da cidade. As emendas, em Leopoldina, são impositivas. Ou seja, o vereador indica no Orçamento e a prefeitura tem obrigação de fazer o repasse.

Em 2022, os vereadores indicaram o envio de R$ 182,5 mil para a Unisaúde. Na justificativa, os parlamentares informaram que esse valor seria para a aquisição de equipamento para consultório odontológico, oftalmológico, aparelhos de eletrocardiograma e ultrassom.

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Já para o ano de 2023, os parlamentares indicaram o envio de R$ 220 mil em emendas. Esse valor seria para oferecer à população 500 consultas mensais em várias especialidades médicas. Ao todo, a Unisaúde recebeu dos cofres públicos R$ 402.500. A própria Prefeitura de Leopoldina está investigando como esse recurso foi usado.

A reportagem do Jornal Estado de Minas conseguiu acesso a um relatório assinado por Sinara Montes da Fonseca, chefe do Departamento de Prestação de Contas da Prefeitura, em que aponta supostas irregularidades com o uso do recurso recebido pela entidade.

A reportagem entrou em contato com a Unisaúde às 8h20 desta quinta-feira (14) para posicionar-se sobre o assunto, mas até o fechamento desta matéria não havia obtido retorno.

Em nota, a Prefeitura de Leopoldina informou que a falta de alvará sanitário não é impeditivo para o recebimento de emendas parlamentares.

Jornal Estado de Minas



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