Um breve olhar sobre a estrutura da saúde pública em Leopoldina | Por Matheus Rondel Leite
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Um breve olhar sobre a estrutura da saúde pública em Leopoldina | Por Matheus Rondel Leite

Um breve olhar sobre a estrutura da saúde pública em Leopoldina | Por Matheus Rondel Leite
Arquivo/O Vigilante Online

A estrutura de saúde básica ofertada pelo município, sua agilidade em referenciar (pedir ao paciente que realize exames em clínicas de imagem ou encaminhe a um médico especialista) e o agendamento de consultas são excelentes. A UBS possui estrutura que auxilia os profissionais a executarem seu trabalho, contrário de outras cidades brasileiras, onde o que se vê é a UBS funcionando em casas alugadas, ou seja, despreparadas para receber as funções que um posto de saúde executa.

A enfermagem, entidade responsável pela manutenção e comunicação da unidade com a gestão, possui condições para executar seu trabalho. Em outros municípios brasileiros, as unidades operam em condições insalubres, espaços inadequados para execução de procedimentos e que afetam a manutenção do sigilo profissional e da ética, uma vez que o pouco espaço ofertado por outras cidades aos profissionais da saúde que trabalham nas UBS permite a reverberação sonora do que é dito entre paciente e profissional dentro de um consultório, por exemplo.

Em Leopoldina, as designações das salas, sua identificação e aparelhagem, a higiene dos materiais de trabalho e a humanização do cuidado permitem que a população seja amparada frente aos cuidados necessários para o estabelecimento de uma comunidade saudável. Soma-se a isso a percepção de que as equipes municipais de saúde prestam o atendimento humanizado, ou seja, colocam o paciente como detentor do sucesso ou fracasso do tratamento, responsabilizando-o pelas decisões tangentes não somente por sua saúde, mas como da saúde comunitária, permitindo a divulgação e ampliação das informações necessárias pelo bem-estar da sociedade local. Além disso, a adoção deste tipo de assistência rompe com a ideia de uma hierarquia perceptível na visão do paciente, onde ele deve acatar todas as “ordens” dadas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, psicólogos, farmacêuticos e psiquiatras para o restabelecimento de sua saúde. Deve-se entender que a função de um profissional de saúde é além de puramente “curativa”, mas que se estende por todos os aspectos da vida humana e de sua interação com o meio ambiente e com o meio social, suas complicações e seus desafios que provocam reações diversas na saúde das populações.

Neste município, permite-se entender que o princípio de que o paciente é o foco do apoio à saúde, onde a empatia é parte fundamental para uma adoção de estratégia de prevenção, cura e reabilitação do doente.

O planejamento correto em relação às demandas territoriais frente à saúde ajuda a direcionar verbas, corta gastos desnecessários, permite uma resposta robusta frente a crises no sistema de saúde, flexibiliza e reorienta a rede para um melhor apoio aos pontos de atenção do SUS e permite aos gestores que ajam em tempo hábil para solucionar possíveis entraves. A cidade está bem suprida dos serviços acima mencionados, sendo a parte mais importante a intercomunicância entre os componentes desta rede de saúde, onde há interação entre os polos de atenção.

Matheus Rondel Leite é natural de Manhuaçu, bacharel em Enfermagem pelo UNIFACIG


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