Neste momento sublime em que celebramos a natividade do meigo Rabi é oportuno e necessário expressarmos nossa gratidão ao Criador que, ao enviar o seu filho muito amado ao seio da humanidade para o convívio missionário no orbe terrestre, revela a extensão e a magnitude de Seu amor por nós.
O nascimento do Missionário da Paz se dá em condição humílima, mas referto de virtudes e sabedoria, visando nos ensinar, exemplificando e vivenciando a Lei de Amor.
Portanto, esta data magna se constitui, além de um marco histórico, o reflexo do magnânimo gesto de doação de si mesmo à humanidade, gesto que deve a ecoar, de modo prioritário e soberano em nossas consciências, através do respeito e veneração pela vida, em quaisquer circunstâncias, desde sua geração, seu desenvolvimento e sua plena expressão. Afinal, a vida, a mais nobre concessão divina, se expressa em uma fascinante e sublime sinfonia, cuja obra prima é a criação do ser humano “à imagem e semelhança de Deus”(Gn1:26).
É tempo de reflexão e renovação de nossos ideais de esperança, a consolidação de nossa fé, a busca de nossa íntima elevação espiritual e o respeito ao nosso mais fecundo bem – a nossa existência – consagrando-a no exercício da solidariedade e esparzindo a fraternidade, na busca de nossa auto-iluminação.
Em verdade o existir é um processo que ocorre em dois níveis, conforme leciona Apóstolo Paulo, em I Co 15:44, “Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual”.
Assim, a vida é de inspiração e criação divina, porém a sua edificação e preservação exigem de nós o zelo e o empenho individual, bem como nosso aprimoramento, pois nascemos vocacionados para este fim, como nos assevera o Mestre em Mt 5:48: “Sede perfeitos como perfeito é o vosso Pai”.
Que a doce paz de Jesus nos envolva a todos.
Delano Carlos Carneiro








