É imperioso abordar um tema que se constitui para todos nós, em maior ou menor medida, um autêntico desafio, uma vez que, nos tempos atuais a inverdade ou a fofoca ganhou um nome novo, em inglês naturalmente, como convém aos detratores da língua pátria, um codinome: “fake news”. Aliás, um estrangeirismo absolutamente inoportuno, pois o português, nossa língua oficial, quando bem aplicado, bem redigido e bem falado, se constitui um dos idiomas mais belos e fascinantes.
E este modismo ou nova onda vem prestando um grande desserviço a todos nós, isto é indiscutível, contra o qual todos devemos nos insurgir.
É imperioso registrar que o presente cenário nos remete a um diálogo ocorrido há cerca 2.400 anos, quando uma pessoa quis ansiosamente dar uma notícia a sábio grego Sócrates, todavia, este prudentemente interrompeu o amigo, questionando-o: Você já passou esta informação pelas 3 peneiras? Ou seja, você já verificou se o que tem a me dizer:
1-É verdade?
2-É algo de bom?
3-É útil?
Diante de três respostas negativas, o Mestre ateniense lhe disse:
– Sugiro que guarde este fato somente para você.
Nos tempos que correm, as redes sociais e veículos de comunicação em geral, nos sobrecarregam com assertivas infundadas, extemporâneas e apartadas da verdade, cujo objetivo é atender interesses mesquinhos, pessoais, econômicos, ou notadamente políticos.
Portanto, é imperioso que tenhamos um cuidado ainda maior ao acessarmos tais obras, artigos, lives, pesquisas, mensagens… filtrando-as e submetendo-as ao indispensável crivo da razoabilidade.
Ante o exposto, é imperativo atentarmos para a recomendação do Apóstolo Paulo, em I Ts – 5:21 – “Examinai tudo, mas retende o que é bom.”
Delano Carlos Carneiro








