Natural de Tebas, Elias Fajardo também lança o livro “Carona é uma coisa muito íntima”. A Exposição fica em cartaz até 31 de dezembro.
A Casa de Leitura Lya Maria Muller Botelho, em Leopoldina, promove na sexta-feira, 21 de outubro, às 18h30, a Vernissage da Exposição do artista plástico Elias Fajardo, nascido no distrito leopoldinense de Tebas em 1947.
O evento tem como Curadora a jornalista Márcia Vaz Barbosa e fica em cartaz até o dia 31 de dezembro.
A Exposição “Um Olhar Tebano” também marca o lançamento do livro de Elias Fajardo, “Carona é uma coisa muito íntima”.
Elias Fajardo da Fonseca vive no Rio desde 1965. Ilustrou livros e fez mostras individuais de aquarela e pintura no Rio de Janeiro e em Juiz de Fora, Leopoldina, Cataguases, Piacatuba e Teresópolis.
Fez cursos de desenho com Roberto Magalhães, modelo vivo com Gianguido Bonfanti, pintura com João Magalhães, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e arte contemporânea no ateliê de Anna Bella Geiger, além de oficina com Rosângela Rennó, no Centro Cultural Hélio Oiticica.

Tem trabalhado na pequena, média e grande imprensa desde 1970. Foi fundador do jornal “Repórter”, repórter do Segundo Caderno de “O Globo” e subeditor da editoria internacional do “Jornal do Brasil”. Chefe de redação do programa de TV “Globo Ecologia” de 1996 a 2005.
Mais de dez livros publicados, com obras de ficção, educativas e jornalísticas, entre elas “Oficinas: gravura”, Editora Senac Nacional. Sua “Ecologia e cidadania”, com prefácio de Leonardo Boff, Editora Senac, está na segunda edição.
Últimos livros publicados: os romances “Ser tão menino”, “Aventuras de Rapaz” e “Belo como um abismo”, este último em 2014, finalista do prêmio Jabuti 2015, além das obras “poemas do vai e vem” e “por assim dizer” e o volume de contos “carona é uma coisa muito íntima”, 2021, todos pela 7Letras. Desde 2013, Elias Fajardo tem realizado oficinas de criação literária na Estação das Letras, no Rio.
Algumas mostras:
Em 2004, medalha de prata no Salão da Associação Brasileira de Letras, Rio, RJ. Em 2004/2005, participou do Salão de Arte Visuais Cataguazes-Usiminas, com curadoria de Fernando Cocchiarale, que teve mostras em Cataguases e Ipatinga (MG), Friburgo (RJ) e João Pessoa (PB). Neste salão, recebeu a Menção Especial do Júri.
Em 2006, realizou cinco individuais, uma delas ocupou todo o Museu Chácara Dona Catarina, em Cataguases, com 67 trabalhos. Em 2007, fez individuais na Galeria Pró-Música em Juiz de Fora e na Galeria Multiclínicas em São João Nepomuceno.
Em 2008, escolhido pelos curadores da Casa de Cultura de Paraty, realizou uma individual com a série “Batelândia”. E também realizou, a convite, uma individual na Galeria de Fotografia da Universidade Federal Fluminense, em Niterói. Em 2010, fez uma individual no Festival de Gastronomia de Piacatuba com 47 trabalhos.
Sobre a exposição:
A arte não reproduz o visível torna visível
Paul Klee
A arte nos representa e nos aproxima. Esse evento acontece em duas linguagens: artes visuais e escrita. A exposição, com vinte e duas telas, e o lançamento do livro de contos “Carona é uma coisa muito íntima”, de Elias Fajardo, editora 7Letras.
Elias apresenta as obras com tinta acrílica sobre tela. São naturezas mortas em que o artista trabalha janelas, vasos, jarros, flores e frutos, lançando um olhar sobre elementos presentes no nosso cotidiano, realçando-lhes a beleza e a harmonia. E algumas lembranças da infância.
O livro reúne dez contos divididos em quatro blocos: uns e outros, outros e uns, doce pássaro da juventude e escalafobéticos. Escritas nos últimos dez anos, as narrativas curtas apresentam em geral personagens às voltas com seus pensamentos, anseios e fantasias, tentando se situar no mundo.
Na apresentação do livro, a jornalista e escritora Ana Helena Gomes escreveu: “Bailarinas, as palavras nas mãos de Elias se tornam maleáveis, emprestam significado a sentimentos desconhecidos.”
Jornal O Vigilante Online






