Festival de Piacatuba traz arte, música e cultura indígena em workshop de viola de taquara
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Festival de Piacatuba traz arte, música e cultura indígena em workshop de viola de taquara

Festival de Piacatuba traz arte, música e cultura indígena em workshop de viola de taquara
Fotos: Iris Meirelles e Marcelo Ignácio

Música, poesia e dança. Essa foi a proposta da oficina de “Viola de Taquara” apresentada pelo poeta indígena Dauá Puri.

O 17° Festival de Viola de Piacatuba e Gastronomia levou para a praça daquele distrito leopoldinense nesta quinta-feira, 28 de julho, o som das violas, flautas e maracás feitos com taquara de bambu, folhas de palmeira e frutos nacionais.

Música, poesia e dança. Essa foi a proposta da oficina de “Viola de Taquara” apresentada pelo poeta indígena das energias da natureza, Dauá Puri.

Dauá Puri (foto acima) com seu carisma soube transformar a literatura tradicional de seu povo em músicas, histórias, poesias e sons da melhor qualidade indígena. A musicalidade e a dança trouxeram vivências criativas para as crianças e adultos que se fizeram presentes no Workshop na Praça de Piacatuba.

Os ritos de saudações geraram momentos calorosos com a tradicional dança circular que exaltaram os elementos da natureza: ar, sol, lua, terra, água, fogo e o povo de bom coração.

Dauá tem na Zona da Mata sua ancestralidade no povo Puri, morando atualmente no Rio de Janeiro e sempre que é convidado está por aqui, pois sente-se em casa, já que as suas raízes indígenas viveram por anos na região.

Com seu talento em envolver o público que assiste seu trabalho, Dauá esteve à convite da coordenação da Educação de Jovens e Adultos (EJA), da Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado, na quinta-feira realizando uma grande roda de conversa com os estudantes.

Quem esteve presente pode vivenciar os momentos mágicos de sua fala, interagindo o tempo todo com o grupo e proporcionando uma sinergia cósmica de sonoridade da língua Macro-Jê.

Finalizando as atividades na noite, o indígena conheceu os dançarinos do Grupo Pérola Negra, que tem a sede na escola e estavam ensaiando. A roda de conversa com o som da viola de taquara e a batida dos tambores e dos bastões do MINEIRO PAU que era cantado na quadra da escola estabeleceram uma conexão e trocas de informações culturais de muita riqueza para ambos.

“Viva a diversidade, viva a cultura popular e salve o povo nativo e verdadeiro dono dessa terra!!!!”

Texto de Iris Meirelles e Amaury Santos.

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