O paciente infectado com coronavírus com suspeita de ter sido contaminado pela nova variante indiana, que vive em Juiz de Fora, teve diagnóstico confirmado pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (27).
Com isso, o homem é o primeiro paciente com Covid-19 gerada pela nova cepa originária da Índia no Estado e o oitavo no Brasil. A pasta narra que o homem chegou à cidade mineira de carro, após uma viagem à capital de São Paulo.
O paciente teve contato, conforme o ministério, apenas com a mulher dele, que está assintomática para Covid-19, em isolamento domiciliar. Ela também é monitorada pelas autoridades sanitárias.
Anteriormente, seis casos foram de infecção pela variante indiana foram confirmados em São Luís, no Maranhão, e um em Campo dos Goytacazes, interior do Rio de Janeiro.
Confira a Nota da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG):
O Governo de Minas informa que está internado em Juiz de Fora um paciente com diagnóstico de covid-19, infectado pela nova cepa originária da Índia. O homem se deslocou de carro de São Paulo a Juiz de Fora, em Minas Gerais. Ele teve contato apenas com sua esposa, que está assintomática, em isolamento domiciliar e sendo monitorada.
Desde terça-feira (26/5), a SES-MG solicitou à Vigilância Sanitária (VISA) a ampliação das medidas de fiscalização de entrada de passageiros oriundos do exterior no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte.
A SES-MG tem ampliado as ações de vigilância genômica do coronavírus no estado e acompanhado, por meio da Coordenação Estadual de Laboratórios e Pesquisa em Vigilância e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), a vigilância genômica do SARS-CoV-2, realizada pela Fundação Ezequiel Dias (FUNED) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As análises das variantes do Sars-CoV-2 têm sido conduzidas pela Rede Corona-Ômica BR-MCTI, representada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), para identificar possíveis mutações do vírus em Minas Gerais.
Os protocolos de barreira sanitária nos portos e aeroportos são estabelecidos pelo Ministério da Saúde, a partir de recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Dentro do estado, cabe às secretarias municipais de Saúde a criação de barreiras sanitárias entre os municípios.
A SES-MG reforça que os protocolos de prevenção seguem os mesmos, independentemente da variante. Toda a população, mesmo quem já foi vacinado, deve continuar com as medidas de prevenção como: lavar as mãos, usar álcool em gel quando não for possível lavar as mãos, usar máscara e evitar aglomeração.
Fonte: Jornal O Vigilante Online, com informações do Jornal O Tempo







