Donos de salão de beleza, cabeleireiros, barbeiros, esteticistas e manicures fizeram um ato de manifestação silenciosa na porta de cada estabelecimento em Leopoldina na tarde desta quinta-feira, 18 de março, para pedir a reabertura do setor. Os estabelecimentos estão fechados desde o dia 16 de março, quando passou a valer o Decreto Municipal 4.821, que regulamentou a Onda Roxa do programa Minas Consciente e suspendeu as atividades para evitar a propagação do novo coronavírus.
Conforme explica a empresária e esteticista Juliana Lucas, que gera 4 empregos no município e atua nas cidades de Leopoldina, Cataguases e Recreio, o setor foi bastante prejudicado devido à pandemia e no ano passado chegaram a ficar 4 meses fechados.
Na tarde desta quinta-feira o grupo protestou de forma silenciosa através de cartazes colados nos estabelecimentos, apresentando mensagens como “Meu apoio a todos os donos de salões, barbearias, estéticas e academias. Os únicos impedidos de trabalhar” e “Direito pelo trabalho, direito pela igualdade, promovemos a saúde física e emocional, pagamos impostos com todos os comerciantes, vivemos de nosso trabalho”.
“Ficamos muito tempo com nossos estabelecimentos fechados e só queremos o direito de trabalhar, respeitando o distanciamento social como qualquer outro. Entendemos que não é uma ordem da prefeitura, mas as medidas estabelecidas prejudicaram apenas o nosso setor e queremos a mesma flexibilidade que os outros comércios tiveram”, afirmou à Reportagem a esteticista Juliana.
O jornal entrou em contato com a prefeitura de Leopoldina para que a administração municipal se posicionasse a respeito da manifestação dessa quinta, mas não obtivemos resposta.







